sexta-feira, 13 de julho de 2012

Você já Conversou com os seus Colaboradores Hoje?


Esta é uma pergunta que todos os dirigentes empresariais e gestores deveriam se fazer diariamente, como complemento da análise dos seus indicadores de gestão como produção, produtividade, custos e prazos, na certeza de que através das respostas encontrarão muitas das causas que não os deixam dormir. 

É comum nos encontros de negócios dirigentes empresariais lamentarem entre si:

“...não sei mais o que fazer para obter e manter a paz no ambiente de trabalho, mesmo investindo tanto em nossos colaboradores”.

A prática  de  boas e, por vezes, excelentes  políticas  de recursos humanos, o  cumprimento rigoroso da legislação e a manutenção de boas condições  de  trabalho  são absolutamente necessárias, entretanto  insuficientes para combater o principal obstáculo à paz no ambiente de trabalho, os conflitos individuais e coletivos.

Para se obter a plena confiança dos colaboradores e garantir relações harmoniosas no ambiente de trabalho, é igualmente necessária uma comunicação estruturada, aberta e permanente, estimulada e praticada por lideranças preparadas e comprometidas.

À primeira vista estas afirmações se apresentam como óbvias. Aliás, todo dirigente empresarial reconhece a sua importância para o sucesso de seus negócios. Mas, no fundo, a dificuldade  está no fato de que as empresas são movidas por resultados e a competitividade do mercado onde  atuam  está  exigindo  sempre mais, de  forma  insaciável e  permanente.  Isto  é  motivo  suficiente para que a prática do diálogo seja facilmente abandonada. Não há tempo para conversa em um ambiente competitivo – este é um grande paradigma que o mundo globalizado nos impôs.

Comete  um  terrível  engano  quem o aceita. E isto  acontece  de  maneira imperceptível no ambiente de trabalho. A estrutura hierárquica e funcional tem suas ações direcionadas prioritariamente para resultados econômicos financeiros e operacionais. E mesmo com metas de cunho social,  como  desenvolvimento  profissional, prevenção  à  saúde  e  ao  meio  ambiente, as  políticas de remuneração variável, como bônus e participação nos lucros, elas têm mais a ver com os resultados mensuráveis.

Esta  cultura  mantida  pela  prática  da “autoridade formal”, encontradiça  no mercado, faz com  que as empresas não alcancem os benefícios proporcionados pela prática da “autoridade moral” perante seus colaboradores.

Este  segundo  tipo  de  autoridade, diferente  da outra, é responsável  pelo trabalho com sinergia que, por meio do compromisso sincero e da empolgação criativa  dos colaboradores, é capaz  de gerar resultados  otimizados e, como conseqüência, aumentar o nível de competitividade das empresas.

Entretanto, como a mudança de qualquer tipo de cultura, incluindo o caso da gestão de pessoas, é um processo gradual e lento. É exatamente aí que se instala o círculo vicioso de que não há tempo pra conversa num ambiente competitivo.

Este círculo pode ser rompido, de forma acelerada, pela obrigatoriedade de diálogos estruturados e permanentes entre líderes e liderados, até que  as  lideranças  percebam  que  a prática  de  novos comportamentos e atitudes no cotidiano das relações no trabalho, proporcionados pelo diálogo, produzem resultados muito melhores que os anteriores.

E você? Já conversou com seus colaboradores hoje?

Lembre-se que o diálogo é o caminho para a paz!
  
Fonte: HGM Consultores

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