Esta é uma
pergunta que todos os dirigentes empresariais e gestores deveriam se fazer
diariamente, como complemento da análise dos seus indicadores
de gestão como produção, produtividade, custos e prazos, na certeza de que
através das respostas encontrarão muitas das causas que não os
deixam dormir.
É comum nos
encontros de negócios dirigentes empresariais lamentarem entre si:
“...não sei mais o que fazer para obter e manter a paz no ambiente de trabalho,
mesmo investindo tanto em nossos colaboradores”.
A prática
de boas e, por vezes, excelentes políticas de recursos
humanos, o cumprimento rigoroso da legislação e a manutenção de boas condições
de trabalho são absolutamente necessárias, entretanto
insuficientes para combater o principal obstáculo à paz no ambiente de trabalho,
os conflitos individuais e coletivos.
Para se
obter a plena confiança dos colaboradores e garantir relações harmoniosas no
ambiente de trabalho, é igualmente necessária uma comunicação
estruturada, aberta e permanente, estimulada e praticada por lideranças
preparadas e comprometidas.
À primeira
vista estas afirmações se apresentam como óbvias. Aliás, todo dirigente
empresarial reconhece a sua importância para o sucesso de seus
negócios. Mas, no fundo, a dificuldade está no fato de que as empresas
são movidas por resultados e a competitividade do mercado onde
atuam está exigindo sempre mais, de forma
insaciável e permanente. Isto é motivo
suficiente para que a prática do diálogo seja facilmente
abandonada. Não há tempo para conversa em um ambiente competitivo – este é um
grande paradigma que o mundo globalizado nos impôs.
Comete
um terrível engano quem o aceita. E isto acontece
de maneira imperceptível no ambiente de trabalho. A estrutura
hierárquica e funcional
tem suas ações direcionadas prioritariamente para resultados econômicos
financeiros e operacionais. E mesmo com metas de cunho social,
como desenvolvimento profissional, prevenção à
saúde e ao meio ambiente, as políticas de
remuneração variável, como bônus e participação
nos lucros, elas têm mais a ver com os resultados mensuráveis.
Esta
cultura mantida pela prática da “autoridade
formal”, encontradiça no mercado, faz com que as empresas não
alcancem os benefícios proporcionados
pela prática da “autoridade moral” perante seus colaboradores.
Este
segundo tipo de autoridade, diferente da outra, é
responsável pelo trabalho com sinergia que, por meio do compromisso sincero
e da empolgação
criativa dos colaboradores, é capaz de gerar resultados
otimizados e, como conseqüência, aumentar o nível de competitividade das
empresas.
Entretanto,
como a mudança de qualquer tipo de cultura, incluindo o caso da gestão de pessoas,
é um processo gradual e lento. É exatamente aí que se
instala o círculo vicioso de que não há tempo pra conversa num ambiente
competitivo.
Este
círculo pode ser rompido, de forma acelerada, pela obrigatoriedade de diálogos
estruturados e permanentes entre líderes e liderados, até que
as lideranças percebam que a prática de
novos comportamentos e atitudes no cotidiano das relações no trabalho,
proporcionados pelo diálogo,
produzem resultados muito melhores que os anteriores.
E você? Já
conversou com seus colaboradores hoje?
Lembre-se
que o diálogo é o caminho para a paz!
Fonte: HGM Consultores
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