quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Os Executivos e seus Sucessores


Uma pesquisa realizada pela Korn/Ferry e publicada na Revista Você SA deste mês, afirma de 65% dos executivos brasileiros sabem quem assumiria seu lugar, caso deixassem a empresa.

Ao ler esse dado, fiquei pensando um pouco na responsabilidade desses líderes e também de suas equipes de RH para identificar, desenvolver e preparar sucessores para posições-chave dentro das organizações.

Este assunto ainda é muito polêmico e deve ser tratado com muita assertividade dentro das organizações.

É comum encontrarmos pessoas que estão sendo preparadas como sucessores, mas que estão desmotivadas, sem perspectivas, sem o desenvolvimento adequado ou até sendo motivo de “piadas” entre os demais colegas de trabalho.

Na minha opinião, um bom programa de sucessão começa com a credibilidade de todos dentro da organização, com ferramentas adequadas e objetivas de identificação de potencial, com programas focados em desenvolvimento técnico e comportamental e finalmente, com um alto índice de aproveitamento daqueles profissionais que foram preparados.

Claro que é praticamente impossível uma organização “aproveitar” todos os seus potenciais, mas o que não pode acontecer é ter um programa desse tipo onde praticamente todos os high potentials ficam eternamente preenchendo formulários, participando de treinamentos, recebendo informações sobre sua carreira e no fim de tudo, não são promovidos, não vislumbram crescimento e se desmotivam por não sentirem que agregam para as organizações e vice-versa.

Eu acredito muito que uma ferramenta que não pode faltar nesse programa é o Coaching, que auxilia as pessoas a encontrarem os rumos de sua carreira, encontrar respostas para as dificuldades da gestão no dia-a-dia, entre tantos outros objetivos.

Nesse contexto, o papel do RH torna-se cada vez mais essencial, os seus profissionais devem cada vez mais entender as necessidades e o futuro da organização para que possam auxiliar os executivos a fazerem a escolha certa no momento de pensar em seus sucessores e definirem os seus programas de desenvolvimento de forma adequada.