terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Manual para 2013...


Confesso que quando vi o título do e-mail, achei meio estranho alguém ter a "coragem" de criar um manual para 2013... Mas ao ler o conteúdo, achei que devia compartilhar aqui... 

Também acredito que conselhos não são a melhor forma de convencer alguém a mudar ou viver melhor... mas às vezes, uma única frase que lemos em algum lugar nos faz pensar se podemos agir diferente, se QUEREMOS mudar...

Ainda faltam alguns dias para começar o Ano Novo, mas eu também acredito que qualquer dia é dia de mudar... todo dia é único e é possível fazer algo diferente... Então, se você quiser, leia esse pequeno "manual"... e se alguma coisa que está nele te servir, se qualquer um desses itens mexer com você, tenho certeza que já valeu a pena ter colocado esse post aqui...

P.S.: Carlos Andrade, obrigada por compartilhar o e-mail! :)

Manual para 2013
(desconheço o autor)
 Saúde:
1.  Beba muita água
2.  Coma mais o que nasce em árvores e plantas, e menos alimento produzido pelas fábricas
3.  Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia
4.  Arranje tempo para orar
5.  Jogue mais jogos
6.  Leia mais livros do que leu em 2012
7.  Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia
8.  Durma 8 horas por dia
9. Faça caminhadas de 20-60 minutos por dia, e enquanto caminha, sorria.

Personalidade:
11.  Não compare a sua vida a dos outros. Ninguém faz idéia de como é a caminhada dos outros
12.  Não tenha pensamentos negativos ou coisas de que não tenha controle
13.  Não se exceda. Mantenha-se nos seus limites
14.  Não se torne demasiadamente sério
15.  Não desperdice a sua energia preciosa em fofocas
16.  Sonhe mais
17.  Inveja é uma perda de tempo. Você tem tudo que necessita....
18.  Esqueça questões do passado. Não lembre seu parceiro dos seus erros do passado. Isso destruirá a sua felicidade presente
19.  A vida é curta demais para odiar alguém. Não odeie.
20.  Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente
21.  Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você
22.  Tenha consciência que a vida é uma escola e que está nela para aprender. Problemas apenas fazem parte; eles aparecem e se desvanecem como uma aula de álgebra, mas as lições que aprende, perduram uma vida inteira
23.  Sorria e gargalhe mais
24.  Não necessite ganhar todas as discussões. Aceite também a discordância.

Sociedade:
25.  Entre mais em contato com sua família
26.  Dê algo de bom aos outros diariamente
27.  Perdoe a todos por tudo
28.  Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6
29.  Tente fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia
30.  Não te diz respeito o que os outros pensam de você
31. O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Os seus amigos o farão. Mantenha contato com eles.

A Vida:
32.  Faça o que é correto
33.  Desfaça-se do que não é útil, bonito ou alegre
34.  DEUS cura tudo
35.  Por muito boa ou má que a situação seja.... Ela mudará...
36.  Não interessa como se sente, levanta, se arruma e aparece
37.  O melhor ainda está para vir
38.  Quando acordar vivo de manhã, agradeça a DEUS pela graça
39.  Mantenha seu coração sempre feliz.
Feliz 2013!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sufocada pela Informação!



São 18 horas. Estou no escritório tentando dar conta dos e-mails, telefonemas, contatos pessoais e todas as outras formas possíveis de relacionamentos que acontecem diariamente. Praticamente todo o meu dia foi tomado por reuniões e conference calls. Rotinas das empresas em geral...

Olho para um canto da minha mesa e uma imagem me incomoda... Nada menos que 11 revistas paradas ali, esperando para serem lidas (Sim, eu tomei coragem para contar). Certamente, muitas reportagens interessantes, que seriam muito valiosas para o exercício da minha função.

Chego em casa e outra cena me aflige... Algumas revistas ainda na embalagem, há pelo menos 1 semana. No escritório, vários livros que comprei  desejando ter um tempo para lê-los, querendo isso mais que tudo quando estava lá, dentro da livraria, delirando entre tantos títulos interessantes. Comprei... e agora, cadê o tempo para ler?

Sem contar as mídias sociais: acompanhar todas é praticamente missão impossível. Facebook, Twitter, Blogs, sites de notícias, e-mails... ufa! Não consigo mais dar conta!!

Aliás, num desses sites esses dias, vi uma notícia assustadora: o brasileiro lê, em média 4 livros por ano e apenas metade da população é considerada leitora. Ou seja, pelo jeito eu não sou a única que não estou conseguindo vencer os livros! Ainda tento me manter acima dessa média, mas confesso que está ficando cada vez mais difícil.

Há algum tempo tenho me sentido assim, totalmente sufocada pela quantidade de informação que me cai às mãos todos os dias. E confesso... já não consigo mais priorizar o que é realmente importante, o que é desejável, o que eu posso descartar...

Nas rodas de amigos, a sensação é que sempre estão falando daquilo que eu não li. E por dentro, a culpa me consome! Pensamentos do tipo “se eu tivesse lido, estaria participando da conversa agora”, vão e vêm a todo tempo.

Mas definitivamente, eu queria conseguir relaxar. Porque jamais vou dar conta de ler ou absorver tudo aquilo que eu gostaria. Sim, eu gostaria de ler mais sobre Culinária, Fotografia, Política, Economia e Religião... E até aquelas revistas de fofocas, dos famosos passeando com seus cachorros, jantando, almoçando (como se isso fosse algo fora do comum!).

Mas eu também preciso de tempo para outras coisas... comer pipoca no sofá, passear com os meus cachorros, conversar com as pessoas que amo, visitar amigos, me visitar... Preciso de tempo para cuidar daquilo que eu gosto, daquilo que conquistei...

E por isso, vou tentar não vou sofrer tanto se eu não der conta de todos os assuntos e não souber o que está se passando com os primeiros capítulos da nova novela ou com o julgamento do mensalão. Ou ainda se não li a trilogia dos "Cinquenta Tons"!! 3 livros?! Onde eu conseguiria tempo para tanto?! Todo mundo só fala nisso!! Mas alguém vai me contar, eu sei... E assim, não me considerarei uma total desinformada, até que eu consiga ler um pouco sobre tudo...

A verdade é que cada vez mais as pessoas têm coisas para contar e por isso, o número de publicações aumenta cada vez mais. Eu gosto de ler, sempre gostei. Me lembro que quando era criança, estava sempre com um livro nas mãos. Mas percebo que hoje as pessoas estão mais cansadas. Acorda-se cedo demais para ir ao trabalho e dorme-se no ônibus ou no metrô até chegar em casa. Aquele tempo precioso para a leitura foi dedicado ao descanso necessário, que as grandes cidades roubam de nós através do trânsito, das filas...

Além disso, os equipamentos eletrônicos, de tão fácil conexão, invadem o tempo que você poderia ler uma revista... Tables, Smartphones e outros! Sempre tão acessíveis, conectados... daí a entrar no Facebook pra dar uma “olhadinha” e gastar 1 hora é um pulo!

Eu ainda não tenho receitas ou fórmulas mágicas para conseguir mais tempo para ler. Mas confesso que estou precisando disso. Então, quero compartilhar com vocês (que estão tirando um tempo para ler mais um texto de alguém que tem muito a contar) esse meu incômodo. E além disso, perguntar: Você está feliz com a quantidade de livros que lê por ano? Você já encontrou um jeito de “ler mais”?

Todos nós já conhecemos os benefícios da leitura. Ela abre portas, estimula a criatividade, nos faz sonhar, auxilia no processo de desenvolvimento, enfim... seria uma lista muito grande colocar todos eles aqui. Mas mesmo assim, ainda não colocamos a leitura como uma das prioridades. Por que? O que acontece com a gente?

Quero ouvir você. Compartilhe a sua experiência. Será ótimo trocarmos “figurinhas” sobre o assunto...

Abraços!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Os Cinco Arrependimentos dos Pacientes Terminais...



Meu convite hoje é para que você pare um pouquinho o que está fazendo e leia essa matéria que foi publicada no site do Hospital Albert Einstein (www.einstein.br) em Janeiro deste ano.

Ela nos faz refletir sobre como estamos levando a nossa vida, e o mais importante... nos faz parar pra pensar se vamos ter tempo para corrigirmos aquilo que não nos agrada ou se vamos levar conosco os nossos arrependimentos... 

Você trabalha demais? Dedica pouco tempo aos seus filhos, amigos, parentes? Não tem feito coisas que realmente gosta? Há quanto tempo não vai pra casa a tempo de ver o sol se pôr? Talvez seja bom parar, pensar... e começar a mudar já aquilo que não te faz feliz!

Espero que gostem da leitura!


Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. "The Top Five Regrets of the Dying" (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bronnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.

Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.


1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim
“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.

“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.

“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto
“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.

“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.

“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.

3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos
“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.

“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.

“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos
“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.

“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.

“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz
“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.

“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.

“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.


Dica da especialista
“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.

“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.

De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Aquilo que Falta no seu Currículo...




Não é de hoje que venho pensando nesse tema, refletindo sobre como as empresas contratam, como iniciamos os nossos relacionamentos, como nos “vendemos” a nossa imagem e quem somos, seja em qualquer tipo de relação.

Mas esse tema ficou mais forte para mim nessas últimas semanas, quando comecei a fazer um curso de pós-graduação digamos, um pouco diferente do tradicional. No primeiro encontro, na rodada de apresentação dos participantes, ficou muito nítido para mim o quanto temos a necessidade de falar aquilo que somos e o que fazemos de melhor. E na maioria das vezes, ainda carregamos o nome da empresa como o nosso sobrenome... Afinal, precisamos passar a imagem de sucesso, mostrar onde chegamos...

Então, comecei a pensar: Por que não falamos das nossas fraquezas, dos nossos pontos de desenvolvimento, daqueles pontos fracos logo que conhecemos alguém? Afinal, com o passar do tempo, a convivência vai mostrar exatamente isso... aqueles nossos “defeitinhos” que tentamos esconder na entrevista, no primeiro encontro, etc.

Assim acontece numa organização. Você é contratado pelo que faz de melhor mas é demitido por aquilo que não conseguiu fazer bem. Será que se invertermos o nosso modo de pensar, não teríamos mais sucesso nas nossas contratações? Digo, será que no momento da entrevista, se você falar sobre aquilo que não é capaz de suportar, sobre os valores que você não vai abrir mão e sobre as competências que não estão tão apuradas, você não poderia ser mais autêntico na forma de exercer o seu trabalho? Penso que a partir do momento que soubermos aceitar e pudermos conviver com as limitações do outro, muito mais fácil ficará a relação.

Em razão disso, comecei a adotar uma nova pergunta no meu processo de entrevistas. Depois que o candidato contou toda a sua experiência, suas capacidades, habilidades e competências (o que não deixa de ser muito importante conhecer e checar), eu viro para ele e pergunto: “O que não está escrito no seu currículo e que você gostaria muito que tivesse?”

De cara, quase nenhum candidato entende a pergunta... então vou explicando, dando exemplos... quero saber o que a pessoa não realizou, o que ela não conseguiu, o que deu errado. Aquela experiência internacional que não “rolou” porque sua família não te apoiou... Aquele projeto que você não concluiu porque simplesmente não conseguiu lidar com as “diferenças” entre você e aquele membro da equipe... Aquela promoção que não saiu porque, na hora “H”, seu inglês não te ajudou e a entrevista com o diretor foi um fracasso...

É atrás dessas histórias que eu estou. E tenho que confessar... tem sido emocionante ouvi-las. E mais que isso, perceber o quanto as pessoas demoram para falar sobre aquilo que não deu certo. E sabe o que é mais interessante? Tenho observado quantas competências excelentes se escondem atrás dos nossos fracassos. Quantas lições as pessoas tiram desses episódios que antes, elas queriam esquecer...

Por isso, eu quero aqui convidar você a fazer um exercício: se você tivesse que começar um relacionamento hoje, qual seria o seu “fracasso” que a outra pessoa deveria saber logo no início e que ajudaria o relacionamento a ser mais verdadeiro? E na empresa, se você fosse entrevistado por mim, por exemplo, qual seria a sua resposta para essa pergunta?

O meu convite não é para que você “mexa” na ferida, volte a recordar momentos de vida e carreira que não foram legais. Quero convidá-lo sim a pensar nas lições que você aprendeu a partir dessa experiência, nas competências que você desenvolveu e que hoje lhe fazem ser o profissional que é.

O aprendizado pode vir de várias fontes... e aprender com o sucesso é sempre muito bom. Mas eu ainda acho que quando aprendemos com os nossos “fracassos”, a lição fica mais firme, pois não queremos errar novamente.

Por isso, reflita sobre quem você é, quais competências você tem e de onde elas vieram... foram dos seus maiores sucessos? Ou das suas piores derrotas?

Tenho certeza que você vai se surpreender com o resultado... e vai ficar mais feliz e aliviado em saber que até nos momentos mais difíceis, você teve um aprendizado!

Até a próxima!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Meu Primeiro Dia de Trabalho... E agora?

Vai começar num novo trabalho e não sabe exatamente como se comportar no primeiro, ou nos primeiros dias?

Vale a pena ler essa reportagem publicada no site da Revista Exame, sobre dicas para começar com o "pé direito" no novo trabalho! Boa sorte!!



Como impressionar o seu chefe no 1º dia de trabalho
Ambiente, chefe, colegas novos e a certeza de estar sendo observado de perto. Aterrizar em uma nova empresa é sempre um desafio para a carreira profissional. De acordo com Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim, aquela tradicional máxima de que a primeira impressão é a que fica continua valendo.
"As pessoas fazem 'leituras' nossas de forma bastante rápida e logo de cara. Por isso é tão importante cuidar da apresentação pessoal logo na primeira vez", diz ela. Confira 5 dicas de especialistas consultados por EXAME.com que ajudam a causar uma boa impressão já no primeiro dia de trabalho:

1. Chegue alguns minutos mais cedo
Madrugar no novo emprego não é uma boa ideia, mas estar no escritório em torno de dez minutos do horário de entrada ajuda a entrar com o pé direito. "A pontualidade é muito valorizada", dia Célia.
Em cidades onde somos reféns do trânsito e do clima, a atenção deve ser redobrada, segundo ela. "A regra dos 10 minutos coloca qualquer um em posição confortável", recomenda Célia.
O mesmo vale para o horário de saída. Ficar até mais tarde sem motivo não é recomendável. De acordo com a especialista, a hora extra não deve ser regra e, sim, exceção. "Colaboradores de alto desempenho têm vida pessoal, fazem atividade física, têm família e amigos e, principalmente, costumam ser eficazes o suficiente para terminar suas atividades dentro do horário normal de trabalho", diz.
Ao longo do tempo, vários fatores podem mudar esta realidade, na opinião da especialista, mas nesse primeiro momento não ultrapasse o horário do expediente sem que seja absolutamente necessário. "Futuramente isso vira um hábito e pode prejudicá-lo", diz.

2. Não queira agradar "a todo custo"
Sim, impressiona mais quem não fica querendo impressionar. "Querer agradar quem quer que seja é uma faca de dois gumes, uma situação perigosa", diz Célia.
De acordo com ela, essa ânsia de agradar o chefe pode colocar você em sérios apuros porque outros membros da equipe, que não conhece, você, podem interpretar mal suas atitudes. "O ideal é sentir o terreno onde está pisando primeiro antes de se aventurar a causar grandes impactos".
Demonstrar abertura, simpatia e interesse genuíno, além, é claro de ser autêntico surtem mais efeito do que tentar causar impacto a todo custo. "Você terá tempo suficiente para provar o seu valor, mais tarde", diz Célia.

3. Observe mais e fale menos
"A primeira coisa a se fazer é observar e observar", diz a diretora de negócios da consultoria LHH/DBM, Irene Azevedo.
Antes de agir, repare no estilo do chefe e em como tudo acontece naquele ambiente de trabalho. "Observe mais do que fale. Lembre-se que você também está sendo observado por todos", diz Célia.
Manter o "radar" aguçado vai certamente facilitar a compreensão da cultura da empresa e ajudá-lo a dar os próximos passos.

4. Faça perguntas na medida certa
Tudo é novo e você quer aprender rápido. Para isso, fazer perguntas é fundamental. "Perguntar é bom porque quem não pergunta não aprende", diz Irene.
Mas é necessário saber a medida. "A diferença entre remédio e veneno é a dose. Ficar atormentando os colegas que estão trabalhando e até mesmo seu chefe o tempo todo com 500 perguntas é muito desagradável", diz a diretora de gestão do talento da Maxim.

5. Anote
"Anotar é muito importante nesse primeiro momento", diz Irene. É essencial ter um bloco, caderno ou qualquer outra ferramenta para organizar a avalanche de novas informações que vai cair sobre você.
No entanto, Célia afirma que neste caso também é preciso ter bom senso. "Nem sempre cabe na cultura da empresa ou na posição que você vai ocupar", diz.
Se não for indicado carregar um caderno de anotações para onde for, a solução é mantê-lo na sua mesae ir anotando à medida em que informações importantes forem aparecendo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Hanami - Cerejeiras em Flor

O filme é de 2008, mas só há algumas semanas tomei conhecimento dele, através da indicação de uma amiga (Luciana Leme, obrigada!). Encontrá-lo também não foi tarefa fácil... Depois de muita procura, recebi essa semana o pacote em casa, pelo qual tanto esperei...

Ontem, sozinha em casa, achei que era o momento... Pipoca para acompanhar e lá fui eu para a frente da TV assistir o filme "Hanami - Cerejeiras em Flor", de Doris Dorrie.

Poderia resumir o filme numa uma palavra: ESPETACULAR! Mas vou preferir escrever um pouco mais, porque realmente o filme é marcante e traz alguns pontos muito importantes para refletirmos....

Primeiramente, comecei a pensar nos meus sonhos, naquilo que eu queria ser quando era criança, naquilo que deixei de realizar por um ou outro motivo, nas vontades que "enterrei" dentro de mim e hoje, já nem sei mais onde estão... às vezes deixamos para amanhã nossas vontades, achamos que temos uma vida longa pela frente para realizar nossos sonhos e quando percebemos, o tempo já não existe mais... Realizar nossos sonhos, ir atrás das nossas metas depende em grande parte do nosso esforço e dedicação. Percebo que sempre haverá algo para dificultar, atrapalhar.. até parece que a vida, na ânsia de testar a nossa força, coloca em prova se realmente queremos aquilo ou se é só "fogo de palha", a ponto de nos fazer desistir em frente aos primeiros obstáculos...

A outra lição que ficou muito forte para mim é a relação que temos com os nossos pais. Já fiz um post aqui no blog falando sobre a importância de cultivar relacionamentos (http://migentil.blogspot.com/2011/11/importancia-de-cultivar-relacionamentos.html), mas assistindo ao filme, ficou ainda mais forte o que quero deixar de mim para os meus pais, como quero que eles me vejam e me sintam... às vezes trabalhamos tanto, colocamos outras coisas à frente de prioridades que nunca deveriam ser esquecidas ou subestimadas... não atendemos uma ligação porque estamos na frente do computador, não visitamos alguém querido porque lembramos do trânsito, do cansaço...

Crescemos e esquecemos que os nossos pais ainda precisam da gente... Eu moro longe dos meus pais, mas sempre que posso estou lá, presente... de corpo e alma! A relação familiar me faz bem, é a minha base. Foi lá que adquiri os valores que carrego comigo e é lá que busco energia e inspiração para tudo o que tenho que realizar. 

Não acho que precisa ser assim com todos afinal, cada um tem sua história e sua forma de encarar a família e suas relações.. mas o filme mostra que muitas vezes, temos um olhar tão limitado com relação aos nossos pais, que nem uma reviravolta inesperada é capaz de mudar o nosso modo de aceitá-los e entendê-los. Fiquei com vontade de perguntar aos meus pais se eu sou a filha que eles desejaram, se eu cumpro o meu papel de filha, no sentido literal da palavra... Mas é claro que a resposta sempre será "Sim", porque na verdade, não acho que os pais esperam muito dos filhos, além da capacidade de amar e "estar perto", seja o "perto" como for...

Enfim, o filme é inspirador, instigante... Nos faz pensar sobre quais são realmente as coisas mais importantes da nossa vida. E nos mostra que nem sempre teremos uma segunda chance... Me deu ainda mais vontade de viver os meus sonhos e realizar os meus planos... E levar comigo a mensagem da Flor de Cerejeira, que é tão linda e que permite-se mantê-la assim por um pequeno período de tempo... efêmera como a vida... 

Afinal, as coisas são assim... cada qual no seu momento, e nós temos que ter o cuidado de não perder nenhum momento, nenhum espetáculo da vida...

Aqui vou deixar alguns textos para reflexão...

"A flor de cerejeira - em inglês, 'cherry blossom' e em japonês, 'sakura", é a flor símbolo do Japão, sendo a sua simbologia forte e intensamente cultuada e respeitada pelo povo. A cerejeira era associada ao Samurai, cuja vida era considerada tão efêmera quanto à da flor que se desprendia da árvore. No período feudal, a vida desses guerreiros, sempre dispostos à darem suas vidas em nome dos mestres, era comparada à efemeridade da flor de cerejeira, que durava apenas três dias na primavera, sendo a duração de suas próprias vidas breves como a dessas flores." (extraído da internet)
"É preciso dar uma chance ao amor para ele se revelar em toda a sua dor e sua força. É por isso que os japoneses se sentam sob as cerejeiras em flor, porque elas ficam tremendamente lindas quando estão floridas. Ao mesmo tempo, a dor pelo fato de que este período de floração é curto, também é tremenda. É preciso pegar o momento certo da floração. Por isso há pessoas que monitoram as árvores. Porque, se você perder esse determinado momento, já era, talvez aconteça dentro de um ano ou talvez nunca mais. Por isso, em termos de amor, você tem de cuidá-lo, dar a ele a chance de florir. Cada pessoa, cada planta, cada animal recebe esse momento em que pode desabrochar e se revelar. Mas o que costuma acontecer conosco (...) é que vivemos passando por cima dessas coisas. Nunca deixamos nosso eu verdadeiro e nossa beleza se revelar, desabrochar como a cerejeira." (Doris Dorrie)

Desejo que você possa definir o que realmente é importante na sua vida. E que possa viver sem esquecer suas verdadeiras prioridades, lembrando que os melhores momentos da sua vida serão como a flor de cerejeira...

Abraços!






terça-feira, 28 de agosto de 2012

Falando sobre Motivação...

O tema é velho, mas sempre atual... como motivar os funcionários, mantê-los comprometidos e engajados com os desafios da organização... Já sabemos que milagres não existem, mas algumas atitudes podem ajudá-lo nessa difícil e importante tarefa.

Por isso, compartilho aqui um texto publicado no site Administradores.com.br, que traz dicas importantes sobre Motivação. Boa leitura!

9 Atitudes que Motivam os Funcionários mais que Dinheiro


A habilidade de motivar uma equipe é uma das grandes qualidades de um empreendedor. É o que diz a jornalista Ilya Pozin na revista Time. Em seu artigo, ela lista nove maneiras de restaurar a liderança e criar uma equipe mais comprometida. No texto, é lembrado que um funcionário não é motivado apenas por dinheiro, mas também, entre outras coisas, por um ambiente de trabalho agradável, no qual o líder valoriza a opinião de cada um.

Conheça as dicas de Ilya Pozin:

1. Seja generoso na hora de elogiar
O elogio é algo que todos querem receber, além de ser fácil de dar. O reconhecimento de um CEO vai mais longe do que se imagina. Enalteça as contribuições que cada funcionário oferece e observe sua equipe se esforçar para receber ainda mais.

2. Livre-se dos gerentes

Remover a função do supervisor e passar esse "poder" ao time de funcionários cria um estímulo para que eles trabalhem melhor em equipe, já que eles não precisarão entregar relatórios de desempenho individuais. Além disso, as pessoas não sentirão que estão em níveis de importância diferentes dentro da empresa.

3. Faça das suas ideias as ideias deles
Em vez de distribuir ordens, que tal fazer com que os funcionários sintam como se eles estivessem dando ideias? Frases como: "Eu gostaria que você fizesse assim" se transformariam em "Você acha que é uma boa ideia se fizermos assim?".

4. Evite criticar ou corrigir
Ninguém gosta de saber que está errado. Se você está procurando um desmotivador, eis aqui ele. Tente uma abordagem indireta para estimular as pessoas, e lembre-se que as pessoas precisam aprender com os próprios erros.

5. Dê liderança aos funcionários
Destaque o funcionário que tiverem melhor desempenho e seus pontos fortes, faça dessa pessoa um exemplo para os outros. Levante a moral dela e lhe dê um pouco de liderança, que isso motivará os outros.

6. Leve seus funcionários para almoçar de surpresa
Em um dia aparentemente comum, leve seus funcionários para almoçar. É um pequeno gesto que fará com que eles saibam que você reconhece o trabalho e esforço deles

7. Dê reconhecimento e pequenas recompensas
Além de elogiar o trabalho, tente recompensar a equipe e crie pequenos desafios internos. Crie metas e as coloque em um quadro onde todos possam ver. Aos que se destacarem, ofereça um jantar ou um presente.

8. Realize festas na companhia
Organize festinhas de aniversário, estimule um happy hour, não espere por datas especiais.

9. Divida o sucesso e os maus momentos
Quando a companhia estiver indo bem, celebre. Isto fará com que o funcionário saiba que você é grato pelo esforço dele. Mas quando existirem desapontamentos, divida-os também. Sua equipe merece transparência e honestidade. 
Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Uma Forma Divertida de Entender o Trabalho em Equipe...

Já faz alguns dias que recebi esse vídeo em meu e-mail, mas confesso que ainda não tinha tido tempo de assistir. Hoje, para começar a sexta-feira, resolvi vê-lo e... que surpresa!! Uma bela e divertida lição da importância de se trabalhar em equipe.

Qualquer revista, artigo de internet ou livro traz uma série de vantagens sobre o trabalho em equipe e, de fato, quando aprendemos a trabalhar contando com a competência de outras pessoas, tudo pode ser melhor e mais fácil.

O começo pode ser difícil, afinal não é tão simples ter várias pessoas num grupo que pensam de maneira diferente da sua e além disso, a vontade de "fazer do nosso jeito" é sempre muito forte. Mas se você se esforçar, verá que os benefícios superam as dificuldades e que juntos, as coisas podem sair ainda melhores.

Não vou me prolongar muito porque esse post é mais divertido e menos conceitual. Assista ao filme e tire suas conclusões! :)



Boa sexta-feira! Ótimo fim de semana!!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Liderança e o Gerenciamento do Stress


Todos nós já sabemos que ter um líder não preparado pode ser péssimo para a nossa carreira. Afinal, é na liderança que buscamos inspiração, é pelo líder que fazemos “algo a mais”, é ele que nos impulsiona a crescermos, a buscarmos o desenvolvimento. Ou não. A falta de preparo de liderança é uma queixa muito comum entre a maioria dos profissionais com quem converso, sejam eles de empresas pequenas ou grandes.

Mas um outro dado é ainda mais alarmante. Em um texto publicado recentemente, Robert Hogan, psicólogo expert em testes de personalidade, afima que 75% dos empregados ativos dizem que o pior aspecto do seu trabalho, aquele aspecto mais estressante, é o seu superior imediato. E ele complementa dizendo que  gerentes ruins criam um custo enorme para a empresa com assuntos relacionados à saúde, pois a maior causa do stress na vida moderna está relacionado à gestão ruim.

Entendendo os fatos: um gerente ruim pode ser responsável pela sua dor de cabeça, gripe, dores nas costas, etc. Isso porque o estress negativo afeta o nosso sistema imunológico e consequentemente, nos deixa mais vulneráveis à doenças em geral.

Stress faz parte da nossa rotina. O stress considerado saudável nos ajuda a mover, a ir atrás daquilo que queremos, a dar respostas para as nossas expectativas e a atingir objetivos. Entretanto, é preciso saber gerenciar o stress, para que ele não ultrapasse o nível aceitável que um ser humano é capaz de lidar.

É importante lembrar que existe um papel fundamental do líder nesse processo. Um líder bem preparado precisa ser capaz de identificar qual é o limite de stress “aceitável” para cada um de seus funcionários, uma vez que não somos todos iguais e reagimos de maneira diferente às situações cotidianas.

Ao funcionário, também cabe cuidar para que entenda qual é o “ritmo” daquela organização, o quanto ele está disposto a adaptar-se a esse ritmo e à forma como o stress é gerenciado.

Essa frase de Hogan pode ilustrar bem essa questão: “As pessoas escolhem os trabalhos que não são ideais para eles. A realidade do mercado de trabalho hoje é ter uma oferta de emprego sem pensar se é o lugar certo para eles. Isso leva à insatisfação e queixas. E eles podem querer culpar seus líderes por isso.”

Para auxiliar líderes e funcionários na gestão do stress, quero deixar aqui algumas dicas que podem ser úteis e que farão a diferença na hora de cuidar da nossa saúde.

DICAS PARA OS FUNCIONÁRIOS

. Mude sua forma de pensar:
- Pare de achar que tudo é uma “catástrofe” sempre supondo o pior. Tenha um pensamento positivo.
- Desenvolva uma maneira positiva de se expressar. Olhe para as histórias que viveu e reflita sobre os eventos ocorridos, as lições aprendidas, as boas experiências e o mais importante: sem exageros negativos.
- Tenha senso de humor. Mude a forma como você reage às pessoas e aos eventos. Bom humor sempre faz a diferença.
- Tenha expectativas realistas.

. Mude o seu Comportamento:
- Encontre o seu ritmo de trabalho, tire um tempo para si mesmo. Dê-se uma pausa.
- Encontre tempo para o lazer verdadeiro.
- Concentre-se para tirar mais proveito do seu tempo. Fazer muitas coisas ao mesmo tempo  raramente funciona e só gera mais stress.
- Diga o que você realmente pensa, passando uma mensagem clara. Melhore suas habilidades de comunicação.

. Mude seu Estilo de Vida:
            - Construa uma rede de apoio. Passe mais tempo com pessoas que podem lhe dar conselhos honestos e perspectivas positivas. Cerque-se de pessoas positivas e divertidas.
            - Cuide de si mesmo – faça exercícios regularmente, durma o suficiente, coma de maneira inteligente e saudável.

DICAS PARA OS LÍDERES

. Comunique-se e “Conecte as Pessoas”:
            - Seja claro e honesto ao comunicar-se. Reduza a ambiguidade e verifique a compreensão das pessoas em relação ao que você falou. Lembre-se que comunicação não é o que você disse, mas sim o que as pessoas entenderam.
            - Trate os funcionários com respeito.
            - Ouça atentamente para entender o conteúdo e as emoções. Faça perguntas para esclarecer as suas dúvidas. Parafraseie.

. Reconheça
            - Diga “obrigado” para o seu funcionário na frente da equipe.
            - Envie e-mails ou cartões agradecendo e reconhecendo o bom trabalho.
            - Se possível, faça reconhecimentos financeiros, ou então programe outras formas de comemoração: eventos, jantares, café da manhã, etc.

. Seja Flexível quando possível
            - Dê aos funcionários a flexibilidade necessária para gerenciarem seus trabalhos e responsabilidades.
            - Tente remover os obstáculos que seus funcionários possam ter no trabalho.
            - Trabalhe com seus funcionários para ajudá-los a desenvolverem o senso de controle e comprometimento com o trabalho.

. Lidere pelo Exemplo e Renove-se
            - Encoraje as pessoas a trabalharem o máximo possível dentro do horário de trabalho, sem horas extras. E faça o mesmo.
            - Encoraje as pessoas e terem vida social. Tenha vida social você também.
            - Facilite um ambiente de trabalho alegre, divertido e responsável. Um ambiente “leve” é a base para minimizar o stress.
            - Incentive-os a tirarem férias. E tire férias você também.

. Monitore e Intervenha quando necessário
            - Identifique casos críticos na sua equipe e chame para uma conversa privada e informal, buscando entender as razões. Muitas vezes o desempenho baixo pode estar associado à problemas pessoais e você, como líder, precisa entender, respeitar e ajudar, se possível.
            - Dê feedback com base nos comportamentos e desempenho observados. Tenha um histórico registrado dos funcionários, tanto do bom, quanto do mal desempenho.
            - Expresse preocupação genuína com as pessoas, ouça o que elas têm a dizer e faça sua parte.

Gerenciar o stress é mais do que uma necessidade. É uma obrigação para quem deseja ter uma vida saudável e produtiva. 

Boa sorte!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Profissão: COACH



Já fiz alguns posts aqui falando do Processo de Coaching. Fiz a certificação com o ICI (Integrated Coaching Institute) no ano passado, mas desde 2007 venho utilizando essa importante ferramenta de desenvolvimento de líderes e dos profissionais em geral nas empresas onde tenho trabalhado, sempre com excelentes resultados.

E na última sexta-feira, o Jornal da Globo trouxe uma reportagem sobre a profissão de Coach. É fato que, com o mercado aquecido, a pressão por resultados e a necessidade de entregar cada vez mais um trabalho com mais qualidade e com menos recursos, os profissionais em geral estão se sentindo "desamparados", precisando de uma orientação, de uma ajuda profissional para atingirem os seus objetivos. E o papel do Coach é fundamental nesse processo, trazendo resultados no curto prazo e principalmente, mudanças "duradouras" na vida profissional das pessoas.

O principal foco num processo de coaching é ajudar as pessoas avançarem em relação às suas metas mais importantes, realizando seus objetivos e criando a sua versão ideal de vida e carreira. O foco é sempre nas possibilidades futuras, transformando-as em realidade.

Entretanto, é preciso saber escolher o profissional. Aqui vão algumas dicas importantes para ajudar na sua escolha:

- Certifique-se que o profissional escolhido tem uma boa formação em Coaching. Você pode inclusive entrar em contato com a instituição onde o profissional se certificou para ter referências.
- Busque referências de outros clientes (coachees) que já passaram pelo processo com esse profissional. Explore a metodologia utilizada e veja se você se adapta ao modo de trabalho utilizado.
- Verifique se ele estabelece um contrato de prestação de serviços com você, deixando claro os papéis e responsabilidades de cada um para êxito no programa.
- Se você fará o coaching através da sua empresa, peça auxílio para a área de Recursos Humanos, que pode te orientar sobre o melhor processo para você.

Um bom processo de coaching executivo geralmente tem duração de, em média 10-12 sessões. Não acredite em milagres! Seu esforço e dedicação será fundamental para ter sucesso e atingir os objetivos desejados.

Eu particularmente, acredito muito nesse processo! 

Vale a pena conferir a reportagem:


Abraços!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Você já Conversou com os seus Colaboradores Hoje?


Esta é uma pergunta que todos os dirigentes empresariais e gestores deveriam se fazer diariamente, como complemento da análise dos seus indicadores de gestão como produção, produtividade, custos e prazos, na certeza de que através das respostas encontrarão muitas das causas que não os deixam dormir. 

É comum nos encontros de negócios dirigentes empresariais lamentarem entre si:

“...não sei mais o que fazer para obter e manter a paz no ambiente de trabalho, mesmo investindo tanto em nossos colaboradores”.

A prática  de  boas e, por vezes, excelentes  políticas  de recursos humanos, o  cumprimento rigoroso da legislação e a manutenção de boas condições  de  trabalho  são absolutamente necessárias, entretanto  insuficientes para combater o principal obstáculo à paz no ambiente de trabalho, os conflitos individuais e coletivos.

Para se obter a plena confiança dos colaboradores e garantir relações harmoniosas no ambiente de trabalho, é igualmente necessária uma comunicação estruturada, aberta e permanente, estimulada e praticada por lideranças preparadas e comprometidas.

À primeira vista estas afirmações se apresentam como óbvias. Aliás, todo dirigente empresarial reconhece a sua importância para o sucesso de seus negócios. Mas, no fundo, a dificuldade  está no fato de que as empresas são movidas por resultados e a competitividade do mercado onde  atuam  está  exigindo  sempre mais, de  forma  insaciável e  permanente.  Isto  é  motivo  suficiente para que a prática do diálogo seja facilmente abandonada. Não há tempo para conversa em um ambiente competitivo – este é um grande paradigma que o mundo globalizado nos impôs.

Comete  um  terrível  engano  quem o aceita. E isto  acontece  de  maneira imperceptível no ambiente de trabalho. A estrutura hierárquica e funcional tem suas ações direcionadas prioritariamente para resultados econômicos financeiros e operacionais. E mesmo com metas de cunho social,  como  desenvolvimento  profissional, prevenção  à  saúde  e  ao  meio  ambiente, as  políticas de remuneração variável, como bônus e participação nos lucros, elas têm mais a ver com os resultados mensuráveis.

Esta  cultura  mantida  pela  prática  da “autoridade formal”, encontradiça  no mercado, faz com  que as empresas não alcancem os benefícios proporcionados pela prática da “autoridade moral” perante seus colaboradores.

Este  segundo  tipo  de  autoridade, diferente  da outra, é responsável  pelo trabalho com sinergia que, por meio do compromisso sincero e da empolgação criativa  dos colaboradores, é capaz  de gerar resultados  otimizados e, como conseqüência, aumentar o nível de competitividade das empresas.

Entretanto, como a mudança de qualquer tipo de cultura, incluindo o caso da gestão de pessoas, é um processo gradual e lento. É exatamente aí que se instala o círculo vicioso de que não há tempo pra conversa num ambiente competitivo.

Este círculo pode ser rompido, de forma acelerada, pela obrigatoriedade de diálogos estruturados e permanentes entre líderes e liderados, até que  as  lideranças  percebam  que  a prática  de  novos comportamentos e atitudes no cotidiano das relações no trabalho, proporcionados pelo diálogo, produzem resultados muito melhores que os anteriores.

E você? Já conversou com seus colaboradores hoje?

Lembre-se que o diálogo é o caminho para a paz!
  
Fonte: HGM Consultores

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Para onde o RH está olhando?


Faz mais de 13 anos que trabalho na área de Recursos Humanos  e consequentemente, convivo com os mais diversos profissionais nessa área... e de outras áreas também. E uma pergunta sempre fica presente em meus pensamentos: “Para onde o RH está olhando?”
Se você não entendeu muito bem a pergunta, eu explico: não canso de ouvir reclamações de funcionários e gestores dizendo que não sabem a razão da existência do RH. A impressão que tenho é que delegamos praticamente tudo para os líderes e esquecemos de garantir o alicerce para um bom processo de gestão de pessoas.

Sim! Estou me incluindo nesse grupo, afinal também sou RH. Mas não consigo entender porque muitas vezes não ouvimos o que os nossos funcionários querem, precisam... ou ainda aquilo nem sabem que precisam e que deveríamos estar preparados para entender.  Confesso que às vezes sinto uma pontinha de inveja da área de Marketing, por exemplo, que fazem aquelas pesquisas elaboradas para entender o seu público-alvo. E nós continuamos achando que estamos “salvando as empresas” quando na verdade, viramos as costas para os problemas cotidianos e perdemos talentos, competências, dinheiro...

Tenho percebido que a área de RH ficou distante das pessoas... começamos a olhar tanto para os “números” e para os resultados que esquecemos que eles são fruto do esforço, da dedicação e da competência das pessoas. Desejamos tanto sentarmos ao lado do presidente, pedimos para sermos mais estratégicos e finalmente, conseguimos! Mas e o básico, será que estamos fazendo?

Longe de mim generalizar, mas acho que essa discussão vale a pena... Você como RH, tem conversado com os funcionários da sua empresa de maneira informal? Quanto suas ações estão contribuindo para tornar o ambiente de trabalho mais agradável, mais produtivo? As pessoas reconhecem o RH como uma área a qual “eles podem contar”?

Thomaz Wood Jr, professor da FGV-EAESP e consultor disse em uma entrevista que as principais características dos profissionais de RH são humanismo, pragmatismo e capacidade de realização. Se pararmos para pensar, vamos ver que faz todo sentido...

Uma empresa existe para gerar valor, isso é fato. Mas ela é constituída de pessoas e por isso, o lado humano, a preservação da ética, a construção de relações saudáveis e o respeito ao indivíduo é que traz o equilíbrio para o mundo organizacional. Garantindo esse aspecto, daí sim temos que dominar ferramentas de negócios, fugindo daqueles discursos utópicos que não funcionam quando o assunto é resultado. Temos sim, que falar a linguagem dos negócios, mensurar o nosso trabalho, trabalhar com foco em projetos, buscar melhorias na qualidade, produtividade, etc... E por fim, é importante demais saber fazer acontecer. Me lembro que, em uma das empresas por onde passei, ouvi um diretor dizer a seguinte frase: “Power Point aceita tudo”. Ou seja, montamos apresentações fantásticas, cheias de termos complexos e no fim, não conseguimos colocar em prática aquela nossa ideia. Por isso, realizar tem que ser a chave... é preciso ter essa capacidade de transformar as ideias em resultados.

Todos os dias acredito que é importante repensar o nosso papel. Meu convite é que você, profissional de RH, pare um pouco e faça uma auto-avaliação. Pergunte-se se o que você está fazendo agora faz sentido e está alinhado com a sua missão enquanto área de Recursos Humanos. Em meio a tanta pressão por resultados, a máxima de se “fazer mais com menos” e os índices de exigência cada vez mais altos, penso que nosso papel é cuidar... cuidar para que as pessoas consigam entregar os resultados, cuidar para que os líderes estejam preparados para fazer um processo de gestão e principalmente, cuidar para que os funcionários possam encontrar realização enquanto exercem o trabalho que escolheram. No fim das contas, cuidar para que as pessoas possam ser mais felizes enquanto trabalham.

Nossa área não tem sentido se não considerarmos o lado humano das organizações, se não atuarmos como o termômetro do ambiente do trabalho, indo além do que mostram as pesquisas de clima. Entender o ritmo da organização e trabalhar com as pessoas para que elas consigam sobreviver a esse ritmo. Eu acredito que esse é o nosso papel... E quando estivermos fazendo isso muito bem, daí sim podemos desejar que venham os desafios os quais chamamos de “estratégicos”! Mas e tudo isso, será mesmo que não é?!

Abraços a você!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

"Você está fazendo o que ama nesse momento?"

Hoje fui "presenteada" ao receber o e-mail de uma amiga com um link para o vídeo chamado "All Work and All Play". Acho até que já estou atrasada pois me parece que ele está fazendo sucesso na internet.
Mas é impressionante a facilidade com que o estúdio Box1824 tratou a relação do trabalho x gerações.

Muito se fala dos Baby Boomers, Geração X, Geração Y, Millennials... mas o que está por trás de cada uma dessas gerações e a forma como encaram a vida e o trabalho estão muito bem narradas com cenas e palavras nesse vídeo.

São 10 minutos de aprendizado e reflexão... aprendizado para os líderes que estão lidando com as novas gerações no trabalho... para os pais, que não sabem ao certo como será o "futuro" de seus filhos, se terão ou não uma carreira, se serão "bem-sucedidos"... enfim, aprendizado para todos aqueles que querem refletir sobre o que faz sentido na vida de cada um, independente da "geração" a qual você faz parte.

Aqui só algumas palavras e trechos que me chamaram a atenção:

"O que é sucesso?"


"Ter mais que um emprego, ter um propósito"


"Flexibilidade"


"Adaptação"


"Feedback"


"Caminho"

Vale a pena assistir, refletir e tirar lições! Recomendo:



Espero que você esteja fazendo o que ama nesse momento... E se não estiver, nunca é tarde para correr atrás... afinal, a vida está aí, para isso!

Abraços!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Retenção de Talentos... O mesmo tema, mas sempre importante...



O tema já está ficando velho, mas está sempre em discussão... falta profissional qualificado para atender a demanda do país, que cresce em vários setores. Conversando com os líderes e com os RHs em geral, a reclamação é a mesma: não encontra-se o profissional com as qualificações necessárias e quando isso acontece, geralmente a remuneração desejada é fora dos padrões das organizações em geral.

Além disso, com o mercado aquecido, muitos profissionais começam a receber ofertas de emprego para níveis acima do seu atual. Por exemplo, um analisa pleno certamente receberá uma proposta para um cargo de liderança se mostrar o mínimo das competências necessárias para a vaga. E quem sofre com isso é a empresa que investiu, treinou e acreditou no potencial daquele funcionário que em poucos (muito poucos!) anos, vai embora.

Quero compartilhar um texto publicado na Revista Você RH de Abril, que trata sobre esse tema. Vale a pena pensar o que podemos fazer para reter nossos melhores profissionais e agirmos com ética no mercado, sem promover os famosos "leilões" de salário, o que incentiva cada vez mais os profissionais a olharem para suas carreiras no "curto prazo", sem medir as consequências das suas decisões tomadas na impulsividade do aquecimento do mercado.


Retenção segue como desafio para o RH

Perda de profissionais foi o maior problema enfrentado pelas empresas no ano passado

Criar alternativas para reter funcionários é o principal desafio dos profissionais brasileiros de Recursos Humanos para este ano. A constatação foi feita pela Robert Half, empresa de recrutamento especializado, que ouviu 165 executivos da área.
Em 2011 a perda de profissionais foi o problema número 1 dos RHs. De acordo com a pesquisa, 20% deles encararam de frente esse dilema, seguido pela falta de participação do RH na agenda estratégica da empresa (19,5%) e política de remuneração e benefícios inadequada (18,6%). Pensando nisso, 47% dos entrevistados dizem que concentrarão seus esforços em programas de retenção ao longo de 2012.


Por que eles perdem profissionais?

Para 20% dos RHs entrevistados, a principal queixa dos colaboradores é a falta de perspectiva de crescimento na empresa. Existe ainda uma reclamação quanto aos salários defasados, segundo 18% dos executivos.

Numa segunda etapa da pesquisa, a Robert Half ouviu 1.400 profissionais do mercado de trabalho, dos quais mais da metade aceitaria uma proposta para trabalhar numa empresa concorrente. A aceitação aumenta para 73% quando a proposta vem de uma instituição não concorrente. Falta de perspectivas de crescimento na empresa e falta de oportunidades de desenvolvimento foram as principais insatisfações declaradas pelos colaboradores em relação às práticas de RH.

De acordo com Fernando Mantovani, diretor da Robert Half no Brasil, os três grandes problemas do RH estão na contratação, retenção e qualificação dos profissionais. Para ele, esses problemas devem permanecer os mesmos na próxima década.

A realização dos grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, a explosão dos setores do petróleo e de energia eólica e os investimentos em infraestrutura impulsionam a busca de profissionais no país. E tudo isso requer um planejamento de longo prazo, o que deve gerar alguns anos de sufoco para os RHs, alerta Mantovani. “O aumento na oferta de empregos para profissionais qualificados faz com que muitos troquem de empregos, contribuindo ainda mais para o desafio da retenção de talentos”, diz o diretor.


Perspectivas

Mesmo com a fuga de profissionais, mais da metade dos RHs dizem que suas empresas pretendem aumentar o número de funcionários neste ano. Reputação no mercado (32,6%), produto ou marca interessante (28,4%) e cultura da organização (15,6%) foram citados como os três principais fatores de atração de candidatos. Quanto aos fatores de retenção, aparecem o desenvolvimento dos talentos (33,5%), aumento de salário (29,5%) e promoções (28%).

Abraços!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Enquanto o Feedback não vem...

O tempo passa, as pessoas mudam e as reclamações parecem ser as mesmas. Por onde ando e com quem eu converso, sempre ouço a mesma queixa: “Meu gestor não me dá feedback”, “Não sei se estou indo bem ou mal”, “Só no fim do ano que ele fala comigo e geralmente, tenho surpesas desagradáveis”.

Esses comentários têm me feito pensar ainda nesse importante papel da liderança. Por que os líderes não conseguem falar com os seus funcionários? Por que é tão difícil dizer para ele se está indo bem, no caminho certo, ou se precisa alterar a “rota”?

Qualquer curso de liderança, por mais básico que seja, vai falar sobre Feedback. Já sabemos o seu conceito, já sabemos que deve ser encarado como um “presente”, que deve ser construtivo e que temos que refletir e tirar o melhor daquilo que nos foi dito, ajudando-nos a crescer, melhorar, evoluir.

Mas, quando ele não vem... a situação fica difícil. O que fazer? Como vou saber se o que estou fazendo está dentro das expectativas do meu gestor e da organização.

Eu concordo que dar feedback é papel da liderança, mas se ela não o faz, por que não tomamos a iniciativa? Ou então, por que não nos preparamos com as ferramentas que temos para o momento em que essa conversa acontecer (o que geralmente acontece no momento da Avaliação de Desempenho)?

Pensando nisso, reuní aqui algumas dicas para que você não tenha surpresas no momento da sua sessão de feedback, ou pelo menos esteja mais preparado para contestar o que lhe for dito, se não estiver de acordo.

Vamos lá:

1 – Procure o seu gestor para conversas informais. Tente observar o que ele tem dito a respeito do seu trabalho, qual a opinião dele sobre o seu desempenho.

2 – Peça feedback formal. Se o papel da liderança é dar feedback, o papel do funcionário é pedir! Aproveite os momentos de reunião para revisão de projetos e atividades em geral e diga a ele que quer estar atento aos objetivos planejados para você e, que saber como você está indo, é importante para que tenha tempo de adaptar-se às expectativas da empresa, se necessário. Muitas vezes, o seu gestor não te dá o feedback porque não sabe o quanto isso é importante para você. Mostre a ele que quer sim, ouvir a opinião dele sobre o seu trabalho!

3 – Se o seu gestor realmente não lhe abrir espaço para os pontos acima, procure o feedback através de seus pares, clientes, liderados (se os tiver). Algumas empresas têm processos de Avaliação 360°, onde você consegue obter feedback de uma forma estruturada de várias pessoas com as quais mantém contato. Essa é uma opção muito válida, mas se na sua empresa não tiver, chame aquelas pessoas as quais você confia para uma conversa individual e informal e pergunte o que tem achado do seu trabalho e quais dicas ela tem para te ajudar.

4 – Conheça o plano de competências da empresa, isto é, quais são as competências técnicas e comportamentais que são esperadas da sua posição e faça uma auto-avaliação. Seja crítico ao observar o quanto você tem se empenhado para estar dentro do que é esperado (ou até excedendo) o nível de competências exigidos para a sua posição.

5 – Se sua empresa não tem um plano de competências, faça uma auto-avaliação em cima das competências que, na maioria das vezes são básicas para qualquer organização e função: Comunicação, Trabalho em Equipe, Liderança, Iniciativa, Resiliência... E o mais importante, faça um Plano de Ação para melhorar aquelas competências que precisam de uma atenção.

6 – Faça uma “Diário de Bordo”. Mantenha anotações de todas as suas conquistas ao longo do ano: projetos de sucesso, orientações que você tenha dado a profissionais, cursos que realizou, objetivos mensuráveis atingidos (custos, qualidade, produtividade, etc). Com essas informações, você estará mais preparado para mostrar para o seu gestor o que realmente fez durante o ano.
O mais importante de todo esse processo é não jogar a responsabilidade nas mãos do seu gestor. Lembre-se que a carreira é sua. Ele pode ou não querer te dar um feedback e isso, muitas vezes, não vai deixá-lo numa situação muito difícil. Agora, sua carreira sim... um ano todo sem desenvolvimento, pode significar uma “parada” crítica na sua evolução de carreira. Portanto, corra atrás! E não se esqueça... Procure a área de Recursos Humanos da sua empresa. Eles geralmente conseguem te ajudar nessas dicas, ou até falar com o seu gestor.

Boa Sorte!