quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal!



Deixo aqui uma mensagem de Natal a todas as pessoas que acompanharam meus textos e reflexões durante esse ano!

http://www.youtube.com/watch?v=tgtnNc1Zplc

Desejo que os sentimentos dessa data perdure por todos os outros dias do ano, trazendo mais paz, amor, equilíbrio e boas energias a todos!!

Muitas bençãos a vocês e obrigada por darem um pouquinho do seu tempo para esse blog! E vamos continuar juntos em 2012!!

Feliz Natal!!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Capacidade de Liderança é a Competência mais Desejada



Diante de desafios crescentes, da avalanche de informações e de metas agressivas, as competências mais exigidas na contratação dos executivos brasileiros, hoje, são ligadas à gestão. Atributos como capacidade de liderança, foco para resultados e visão estratégica são os mais valorizados, revela a pesquisa Datafolha feita com profissionais de RH.

As competências que parecem subjetivas e abstratas, estão intimamente ligadas a resultados. Segundo os consultores, não adianta ser um líder carismático sem atingir objetivos. Tampouco funciona um time que bate metas, mas tem um relacionamento problemático.

“O líder precisa inspirar, desafiar e motivar a equipe a realizar seu potencial máximo. Para isso, tem de ser capaz de fazer com que cada um e todos aceitem o desafio e sintam que são revelantes”, explica Jorge Antonio Dib, diretor de relações com o mercado da Serasa Experian e da Experian América Latina que comanda 800 profissionais.

Cabe ainda ao executivo ter clareza dos objetivos da empresa e construir planos para atingir esses resultados, completa Eduardo Marques, diretor de Operações da Divisão de Negócios Executivos da EMA Partners Brazil, empresa de recrutamento. “Já a visão estratégica vem da capacidade de antecipação, da observação de relações de causa e efeito e da identificação de cenários futuros”, afirma Marques.

DEMISSÃO
Ao mesmo tempo que a capacidade de liderança é um requisito para o emprego, sua falta é uma das principais causas de demissão (11%), ao lado do não cumprimento de metas (34%), da dificuldade de relacionamento (25%) e da falta de competência ou experiência (16%).

Para  Cláudio Vilardo, Diretor da Divisão de Negócios Norte/Nordeste da Kimberly-Clark, de produtos para higiene, o não cumprimento dos objetivos está relacionado principalmente à definição da meta ou à sua execução, o que envolve o relacionamento com a equipe.

Silvia Gerson, consultora da Stanton Chase, multinaioncal de seleção de executivos, diz que outro fator que mina o resultado do trabalho é a falta de transparência da empresa em relação às metas e às condições de trabalho.

“Muitas vezes, o profissional é contratado acreditando que encontrará um cenário ‘x’ e, quando chega à empresa, percebe que não tem as ferramentas para trabalhar, seja por um corte de funcionários, seja porque foram definidas metas muitos agressivas sem seu conhecimento.”

COMPETÊNCIAS EXIGIDAS:
Gestão – 73%
. Capacidade de Liderança – 43%
. Foco para resultados – 25%
. Visão Estratégica – 23%

Perfil – 45%
. Ser assertivo – 16%
. Ser flexível – 16%

Comunicação
. Ter capacidade de se relacionar, interagir, influenciar e ter relacionamento interpessoal – 25%

Outros Cursos
. Ter formação técnica – 11%
. Ter inglês fluente – 7%
. Ser bilíngue – 7%

Formação Acadêmica – 7%

Conhecimento em tecnologia de informática – 7%

Coerência Curricular – 2%


Por Maria Carolina Nomura - Pulicado na Folha de São de Paulo em 06/11/2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Importância de Cultivar Relacionamentos


Estamos vivendo a era do Networking. Todos nós sabemos o quanto é importante manter uma boa rede de contatos, manter perfis atualizados nas redes sociais, fazer alianças estratégicas para o atingimento dos seus objetivos de curo, médio e longo prazo... Isso a gente aprende em todos os lugares, lê em todas as revistas, ouve em todos os seminários e workshops...

Mas hoje me despertou uma vontade de falar sobre a questão de relacionamentos de uma forma mais profunda, mais verdadeira... aqueles relacionamentos em que não há um interesse por trás, ou pelo menos, aqueles relacionamentos os quais você cultiva simplesmente porque gosta de estar com a pessoa, mais nada.

Não estou dizendo aqui que é errado o networking, pelo contrário! Além de tudo, sabemos que ele é extremamente necessário nos dias de hoje e devemos sempre estar atentos se o estamos fazendo da maneira correta... Mas isso é assunto para um outro texto... O que quero falar aqui é de algo mais simples, mais puro...

Por exemplo, como anda o relacionamento com a sua família? Quando foi a última vez que vocês pararam pra conversar, falar sobre amenidades, dar risada lembrando do passado, ouvir uma música prestando atenção na letra?

Ou então, quando foi a última vez que você encontrou seus amigos, aqueles de infância, com quem você brincava na rua ou de quem "emprestava o ombro" para chorar?

Ultimamente, isso tem mexido muito comigo. Percebo que estamos vivendo cada mais em função do nosso trabalho, da nossa profissão, do nosso ideal de carreira. E os nossos "contatos" com as pessoas também se tornam cada vez mais profissionais.

Mas eu tenho me esforçado a me permitir viver momentos mais "livres", sem ter a obrigação de manter o meu papel profissional na frente... tenho me permitido conversar com as pessoas que amo, estar presente, ouvir com atenção o que dizem... e por mais que isso possa parecer brega ou antigo, é difícil descrever o quanto tenho crescido e aprendido com essas conversas.

Tenho tirado lições de vida, sabedorias que tem me ajudado a equilibrar os meus papéis de forma muito mais fácil. É bom demais ganhar (e não gastar) seu tempo cuidando das pessoas de forma verdadeira, isso enche demais o coração de alegria e dá a impressão de "recarregar as baterias" para o dia-a-dia corrido que levamos.

Geralmente sentimos falta desses momentos quando eles não são mais possíveis... Vários momentos como este foram possíveis por exemplo com os meus avós, ou com amigos que hoje estão longe... e como fazem falta!

Por isso, o meu convite é para você fazer isso agora, quando é possível. Cultive seus relacionamentos verdadeiros, ainda que à primeira vista eles possam parecer uma "perda de tempo". No fim das contas você vai perceber que as lições são muito maiores até do que aquelas que aprendemos quando estamos praticando o nosso "Networking".

Busque aprendizado nas coisas simples e eles serão a fonte para os seus momentos de aprendizado mais complexos.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Tecnologia no Futuro...


O mundo está em constante evolução. Não é preciso voltar muito no tempo para ver o quanto a tecnologia tem mudado a nossa vida, seja em coisas simples como ler uma notícia online, ou em coisas mais complexas, como descobertas para o tratamento de novas doenças por exemplo...

O fato é que não dá para fugir dessa evolução (ou revolução) tecnológica. Mesmo que você seja totalmente averso a isso, em algum momento sua vida será afetada... e é preciso estar preparado para isso!

O que eu realmente acredito é que a tecnologia pode vir para somar, muito mais do que para destruir... e isso me deixa muito feliz! Ver as pessoas conectadas, aprendendo, se desenvolvendo me encanta!

Por isso, quero compartilhar esse vídeo, que mostra o como esse avanço pode impactar positivamente a nossa vida. Assistam e comentem.

Qual é a sua opinião a respeito? Você compartilha da ideia de um "mundo mais conectado"?

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=a6cNdhOKwi0

Enjoy!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sobre Experimentar...


Eu não gostava de comida japonesa... Há uns 2 anos, me convidar para ir a um restaurante desse tipo era uma perda de tempo. Não me pergunte o motivo. Simplesmente, ouvia pessoas do meu círculo de amizades dizendo que comida japonesa era ruim... E fui amadurecendo essa informação no meu cérebro, ao longo dos anos. Até que há mais ou menos 2 anos, fui apresentada a esse prato, num momento muito legal. Confesso que de cara, achei o gosto meio diferente... estaria eu comendo “peixe cru”?

Hoje, fico louca quando tem comida japonesa no almoço na empresa onde trabalho ou quando tenho a oportunidade de ir a um restaurante japonês. Foi uma descoberta maravilhosa, meu paladar simplesmente aprendeu a conviver com um novo sabor...

Mas, o que isso tem a ver com esse blog? TUDO! No nosso dia-a-dia, tantas vezes somos tomados pelo sentimento que me “pegava” quando o assunto era comida japonesa: não gosto, não dá, as pessoas dizem que é ruim, etc, etc.

E por isso, vamos nos “engessando” em processos que poderiam ser melhores, vamos deixando de testar uma nova forma de desenvolver as pessoas, uma nova forma de liderar...

Fomos “educados” a fazer sempre o mais fácil, ou pelo menos seguir aquilo que já está pronto... Nossa educação foi assim... por exemplo, quem se atreveria a pintar uma árvore que não fosse verde e marrom, principalmente quando era “trabalho pra nota”? Acredito que trouxemos isso para a vida empresarial... e hoje, quando vemos uma “árvore” na nossa frente, tratamos logo de usar o “verde” e o “marrom”. Esquecemos que ao longo do nosso caminho, nossas experiências nos mostraram que existem sim árvores de outras cores e que podemos testar novas formas de “colorí-las”.

Assim, fazemos sempre o mesmo tipo de avaliação de desempenho dos nossos funcionários, deixamos de dar feedback (afinal, isso não é bronca?), deixamos de facilitar os nossos processos e com isso, ficamos cada vez mais complexos, engessados e pouco desafiados.

Ontem estava lendo uma revista (Vida Simples) e uma autora falava da necessidade de se criar um símbolo para quando mudamos de ideia, quando temos um novo insight, assim como temos um símbolo (o da lâmpada) para quando temos uma ideia.

Fiquei pensando nisso... em quantas vezes durante o meu trabalho esse “símbolo” apareceria cada vez que eu pudesse pensar uma nova forma de fazer alguma coisa, rever e simplificar um processo, simplesmente fazer diferente. Tenho certeza que seriam muitas essas oportunidades. E por isso, a partir de hoje, quero olhar para as coisas com um outro olhar... um olhar de quem está aberta a EXPERIMENTAR!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Evento "Talent Management Summit" - Participe!

Quero divulgar aqui o evento "Talent Management Summit", que acontecerá entre os dias 25 e 27 de Outubro, em São Paulo.

Farei uma palestra no dia 27, com o tema: "Desenvolvimento da liderança e retenção de talentos através de programas diferenciados para atender da melhor maneira a diversidade nas organizações."

Segue o link do evento, onde você pode encontrar mais detalhes!

Abraços e até lá!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fofoca é o que mais irrita os brasileiros no trabalho


Apesar de recorrente em muitos ambientes de trabalho por aí, a fofoca é o, digamos, hábito profissional que mais incomoda os brasileiros. Segundo pesquisa divulgada nesta quarta, 83% dos usuários do LinkedIn no Brasil apontaram esse tipo de comportamento como o mais irritante no ambiente no ambiente de trabalho.
Ao redor do mundo, a fofoca profissional incomoda 62 % dos usuários do LinkedIn. Nos Estados Unidos, 65% dos profissionais detestam quando descobrem que a sua comida do refrigerador foi roubada.
Enquanto os alemães se irritam com a sujeira encontrada em eletrodomésticos de uso coletivo (microondas e refrigerador, por exemplo), os japoneses odeiam ser motivo de piadas na empresa.
Na Índia, 74% dos entrevistados não gostam de ouvir os constantes toques de celulares dos colegas de trabalho. A Índia é o país que mais registrou fatores que irritam no trabalho (19 de 38) e os italianos foram os que menos listaram reclamações (15 de 38). Dentre os 16 países pesquisados, o Brasil ficou em quarto lugar do ranking.
No Brasil, 76% das mulheres se irritam com o uso de roupas inadequadas no trabalho contra a opinião de 44% do público masculino. Nos Estados Unidos, a diferença entre sexos também foi constatada nesse mesmo quesito, 62% das mulheres contra 29% dos homens. Na Suécia a tolerância quanto ao vestuário no trabalho é maior: 35% das suecas se irritam com as roupas inadequadas enquanto apenas 12% dos suecos marcaram essa opção.
Confira quais são as cinco atitudes que mais irritam profissionais, independente de nacionalidade ou sexo:
1 pessoas que não se responsabilizam por suas atitudes e decisões
2 profissionais que reclamam constantemente
3 espaços coletivos sujos
4 reuniões que atrasam ou que demoram muito
5 pessoas que não respondem e-mails
Foram analisados mais de 17 mil usuários da base de dados do LinkedIn entre agosto e setembro, em 16 países – inclusive o Brasil. Atualmente, a rede tem mais de 120 milhões de membros no mundo e mais de 4 milhões no Brasil.

Fonte: Site Revista Exame

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Não tem Mágica...

"As palavras "aprender" e "fácil" não combinam. Tornar-se bom em qualquer coisa é duro. A recompensa está na evolução: sentir-se melhor, mais capaz e feliz...

Aos 10 anos, Milton Filho se apaixonou. Ela se chamava Zodie: uma bola de metal com a extraordinária capacidade de pairar no ar, como se voasse. Controlar esse poder não era moleza. Aprendiz de mágico, o garoto passava todas as tardes em frente ao espelho, tentando dominar a esfera. "Sentia vontade de desistir, porque não conseguia fazer a Zodie flutuar", conta. Um dia, finalmente ela cedeu. Foi uma explosão de alegria. Aos pulos, saiu correndo para mostrar o passe para a mãe. E, assim, Milton tornou-se mágico oficial das festas de família.

Os truques entraram em sua vida quando o pai, radialista em Belém do Pará, se encantou com a habilidade de um mágico e lhe pediu que ensinasse os segredos a dois de seus oito filhos. Seu irmão logo desistiu, mas Milton seguiu firme. E foi com a bola prateada que ele descobriu que aprender não se parece em nada com um passe de mágica. Pede dedicação, treino, repetição, cansaço. Até hoje, Milton, agora um médico de 61 anos, usa o tempo livre para praticar. "Gosto de fazer as pessoas sonharem a cada truque", explica. Recentemente, comprou cinco jogos de mágica. E continua treinando em frente ao espelho para encantar amigos e familiares,

É que aprender é um processo de esforço contínuo. Estudar algo novo é sempre um desafio. Desestabiliza o pensamento acomodado e força a buscar novas soluções. Por isso, é preciso persistência, paciência, tempo. Principalmente até chegar aos primeiros resultados, que nos enchem de força para prosseguir.

"Quem gosta, persiste", diz Marisa Elias, professora de pedagogia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. "Alguns processos exigem técnicas. E é preciso muito treino para, por exemplo, adquirir habilidade com as mãos."

Destrava-Língua
O prazer aliado ao trabalho duro é o que move o empresário paulistano José Peres a falar oito línguas. Filho de espanhóis, ele nasceu em meio ao dialeto catalão que os pais falavam entre si. Na escola, aprendeu francês e latim. Assim que se formou em engenharia química, notou que precisaria também do inglês. Estudou a língua por dois anos, e não demorou veio o convite para trabalhar nos Estados Unidos. Adquiriu fluência. De volta ao Brasil, a empresa onde trabalhava começou a negociar com alemães. Entendiam-se em inglês, mas José ficava intrigado ao ouvir os novos parceiros cochichar entre si. Curioso, aprendeu o suficiente para entender e responder em alemão.Alguns anos depois, começaram as negociações com o Japão. E lá goi José conhecer três alfabetos desses orientais.

Para ele, aprender línguas aumenta as chances nos negócios - e rejuvenesce. Hoje, com 72 anos, sentar-se na carteira para José é voltar a ser jovem. "Quando eu estou na sala de aula, viro um menino. Dá até vontade de jogar bolinha de papel na cabeça do professor", diz. Foi por causa desse prazer que, quando completou 60 anos, voltou a estudar o francês da infância e aprendeu italiano. Agora, dedica uma hora por dia - e duas aulas semanais - a descobrir o mandarim dos chineses. E que não se imagine nisso um talento para ser poliglota: para José, aprender novas línguas nunca foi tarefa fácil. "Não sou autodidata. Estudar, para mim, exige sacrifício. Detesto fazer lição de casa, mas faço. Não perco nenhuma aula porque sei que, se faltar, terei de estudar sozinho duas horas a mais".

José sabe que todo aprendizado exige disciplina. O hábito de estudar também precisa ser ensinado. "Ninguém nasce autodisciplinado", afirma Maria Silva Bacila, professora de pedagogia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. "Isso vem da família e da escola, que impõem hábitos de estudos". Por isso, apesar de cada um desenvolver seu jeito de aprender, a maior parte das pessoas precisa de um mestre. É ele que aponta os caminhos e convida a ir adiante. "Cada avanço traz motivação para um grau mais elevado", explica a professora. "E, quando chegamos lá, temos estímulo para aprender algo mais difícil".

Professor Tempo
É como se aprender fosse uma luta contínua que, quando menos se espera, traz a vitória. Tanto esforço, de repente, termina em amadurecimento e ganha novos significados. Quando a paulistana Susete Morimo começou a praticar caratê, só queria ser faixa preta. Aos 13 anos , treinava uma hora por dia. Quatro anos depois, começou a competir, e a prática se intensificou por seis horas. Nessa época, lutava para vencer - e acabou mesmo campeã paulista de caratê.

Mas o passar dos anos mostrou a Susete que o objetivo do caratê é ir além das vitórias. "O tempo me ensinou que meu grande rival sou eu mesma. "Preciso treinar para melhorar todos os dias", diz. Hoje, aos 49 anos, além de ser faixa preta, Susete acumulou graduações suficientes para virar mestre e passou a formar atletas. Mas ainda não chegou aonde deseja. Descobriu que há algo novo para aprender - até porque, quanto mais longe vai, mais capaz se sente para avançar. "Meu objetivo agora é me aprimorar na filosofia do caratê", conta. Sem pressa. É a luta de todo dia que lhe ensina. O aprendizado não tem fim!

Texto extraído da Revista Sorria (Rede Droga Raia) - edição Agosto/Setembro-2011
Autora: Karina Sérgio Gomes.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O que você deve compartilhar com o RH



Olá!!

Quero sugerir a leitura de um texto muito bom publicado no site da Exame... Vale a pena a leitura!


O que você deve compartilhar com o RH

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/o-que-voce-deve-compartilhar-com-o-rh?page=1&slug_name=o-que-voce-deve-compartilhar-com-o-rh&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

Abraços a todos!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Formação em Coaching - Em Busca de Desenvolvimento



Conclui nesse último final de semana a minha Formação e Certificação Internacional em Coaching Integrado, através do ICI – Integrated Coaching Institute (Rhandy di Stefano e Fatima Abate) - http://www.coachingintegrado.com.br/.


Foram horas de dedicação, entre sala de aula, atividades complementares e principalmente, muita reflexão.

Na minha experiência profissional, já venho utilizando o Processo de Coaching para o Desenvolvimento das Pessoas e comprovadamente, pude conferir resultados extraordinários, com gestores que precisavam melhorar sua performance, com potenciais que estavam sendo preparados para posições futuras na organização, etc.

Ou seja, o que ouvi lá não foi grande novidade para mim no que se refere a conceitos, aplicação e comprovação de sucesso no uso da ferramenta. Mas como esse programa me fez refletir! Refletir sobre minha carreira, minha vida, minhas aspirações, a forma como estou todos os dias focando no desenvolvimento e cumprindo a minha missão de auxiliar as pessoas a se desenvolverem e encontrarem o seu caminho, missão essa que todos os dias faço com muito prazer e realização.

Vou aproveitar esse espaço para compartilhar algumas coisas aprendidas, algumas lições que tirei e também continuar refletindo sobre a importância dessa ferramenta nos dias atuais, onde estamos lidando com a diversidade de gerações, a impaciência das pessoas, a cobrança excessiva por resultados, o desejo de ter uma vida melhor, com mais qualidade...

Quero começar pelo básico, explicando alguns conceitos simples, mas que muitas vezes ainda nos confundem.

COACH – É o profissional que exerce a profissão

COACHING – É o processo de desenvolvimento que o Coach facilita

COACHEE/ CLIENTE – Indivíduo que passa pelo processo de Coaching

Mas e então, o que é realmente COACHING?

“É um processo focado em planos de ação para auxiliar o coachee na realização de suas metas e desejos. As ações são voltadas para o desenvolvimento e/ou aprimoramento de suas próprias competências, equipando-o com ferramentas, conhecimento e oportunidades para se expandir, usando os seguintes processos:

1. Investigação, reflexão e conscientização

2. Descoberta Pessoal dos pontos fracos e das qualidades

3. Aumento da consciência de si

4. Aumento da capacidade de se responsabilizar pela própria vida

5. Estutura e Foco

6. Feedback realista

7. Apoio

Você já passou por algum processo de Coaching?! Como foi a sua experiência? Se quiser compartilhá-la, deixe uma mensagem ou envie um email para milena_gentil@terra.com.br.

Será ótimo ouvir o que você tem para contar.

Nos próximos posts, continuarei a falar desse assunto.

Abraços!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O "Comportamento Animal" nas Empresas



Conforme prometido, darei continuidade nesse post aos comparativos entre os "comportamentos animais" que são vistos dentro das empresas e que cada vez mais perdem espaço.

(Reportagem publicada no Jornal "O Estado de S. Paulo de 19/06/2011)


Bicho Preguiça - Comportamento de Bicho Preguiça está fadado à demissão
Para um grande número de empresas, o processo de tomada de decisões está cada vez mais rápido porque elas demandam resultados quase imediatos. "A concorrência atual entre empresas é feroz e pode atropelar qualquer um que demorar a regair", diz o presidente  da Michael Page no Brasil, Paulo Pontes.
"As empresas rapidamente mudam seu foco ou métodos de trabalho se um projeto ou o desempenho geral da empresa não estiver indo bem. Se um funcionário estiver acostumado com uma forma de trabalhar ou se for resistente às novidades e não tentar entendê-las, aprender com elas e se adaptar a novos sistemas de trabalho, estará fadado a ser mandado embora", conclui o especialista.

Pavão - Arrogância e soberba só funciona com pavão
Com as estruturas cada vez mais enxutas nas empresas, hoje ninguém tem mais paciência com pessoas cheias de si, que ficam pavoneando suas qualidades, acham que sabem tudo e não aceitam ouvir opiniões contrárias.  Essa é a opinião do presidente da Lens & Minarelli, José Minarelli. "O arrogante é uma pessoa egocêntrica, que não tenta olhar uma situação por ângulos distintos e criar empatia com as pessoas com quem trabalha."
Esse tipo de profissional não contribui para a harmonia do ambiente de trabalho. Pelo contrário, traz um elemento destrutivo, acrescenta Minarelli. "E uma equipe sem harmonia nunca vai alcançar todo o seu potencial de trabalho."
O presidente da Michael Page Brasil, Paulo Pontes, resume o perfil arrogante: " É aquele que não sabe escutar. Acha que, por ter um bom currículo e por ter passado por importantes empresas, sabe tudo."

Papagaio - Papo de Papagaio pode se voltar contra o fofoqueiro
Jane Souza, do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, diz que profissionais com língua solta feito um papagaio, isto é, com dificuldade de reter informações sobre o que acontece dentro da empresa podem acabar saindo prejudicados. "Se acontece de vez emquando, não é tão prejudicial, embora a fofoca tenha se tornado banal", aponta Jane. A executiva dá um exemplo. Um profissional, que chamaremos de A, ia ser mandado embora de uma companhia e o funcionário B ficou sabendo da situação, que comentou, por sua vez com o profissional C e a rede foi se espalhando, até que acabou nos ouvidos do futuro demitido. O funcionário A foi pedir satisfação com a chefia. "A direção acabou descobrindo quem tinha espalhado o dado sigiloso e o funcionário também foi demitido."

Águia - Ao espreitar vítima, profissional-águia humilha colega
Na opinião de William Bull, do Instituto Pieron, o assédio moral talvez seja a pior e mais destrutiva atitude que um profissional em posição de chefia pode adotar. "Trata-se de uma relação de poder hierárquico na qual o abuso está presente, o que torna esse comportamento desprezível, intolerável", afirma Bull.
O assédio envolve situações constantes de humilhação, com exposição vexatória do assediado, assim como uma águia mira constantemente sua presa. "É uma violência emocional, que causa muito estrago", completa Bull. "Nenhuma empresa pode tolerar esse tipo de comportamento dentro de seus quadros."
Segundo o diretor do Instituto Pieron, cada vez mais empresas orientam os funcionários sobre o tema. "E quando recebem uma queixa, elas têm o dever de investigar o caso e acionar um sistema de procedimentos internos para punir esse comportamento. A empresa deve ser solidária com a vítima."

Leão - Temperamento leonino mantém equipe distante
Como o leão que afasta outros animais com seus rugidos, o bípede que lança destemperos e mau humos constantes também não é boa companhia no trabalho. Ana Paula Henriques, diretora e consultora sênior da Mercer, diz que um profissional que manifesta seu desagrado de forma desrespeitosa ou fica alterado facilmente não tem futuro. "é uma pessoa que não sabe cobrar com educação e fala constantemente de maneira agressiva ou grosseira", explica.
"Se é um chefe fazendo uma crítica, não se preocupa em levar o subordinado a um lugar privado para conversarem, mas fala alto e na frente de outras pessoas".
Jane Souza, do Grupo Soma, acrescenta: "O chefe que faz comentários desqualificativos em público só vai perder profissionais de sua equipe."
William Bull, do Instituto Pieron, diz que uma pessoa de humor oscilante gera dificuldade de relacionamento. "as outras pessoas nunca sabem o que vão encontrar. Se for um chefe, os subordinados sentirão mais tmos do que respeito, mesmo que ele seja um profissional brilhante."

terça-feira, 21 de junho de 2011

Currículo abre porta, comportamento fecha


O Jornal "O Estado de S. Paulo" do último domingo, trouxe uma reportagem muito interessante sobre perfil x comportamentos e que gostaria de reproduzir aqui. Principalmente pelo fato que esse é um assunto muito pertinente quando falamos de gestão de pessoas, avaliação de desempenho, capacitação técnica e comportamentos.
Eu particularmente defendo a ideia de que um excelente profissional é aquele que também apresenta excelentes comportamentos, além dos resultados. E é um pouco disso que a reportagem fala.... Espero que gostem!

Por Jennifer Gonzales

Um currículo irretocável é a porta de entrada para um profissional em uma empresa. Se o documento define sua chegada, no entanto, é seu comportamento, que pode antecipar sua saída.

Segundo empresas de recrutamento e especialistas em recursos humanos, não adianta um funcionário acumular qualidades como alta capacitação, idiomas na ponta da língua ou larga experiência no mercado se não estiver em sintonia com o estilo da empresa. Ou, ainda, se for desrespeitoso com colegas, mostrar traços de inflexibilidade ou ser pouco aberto a mudanças - que hoje ocorrem em alta velocidade nas corporações.

A diretora da consultoria Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Jane Souza, resume a importância da atitude pessoal do funcionário para sua permanência em uma empresa: "A tendência atual do mercado é de que 25% de sua permanência na companhia depende de sua capacidade profissional e 75% do seu comportamento", explica.

Características negativas*, porém, não deveriam ser detectadas durante o processo de seleção? "Muitas vezes as companhias de RH estão mais preocupadas em preencher a vaga, e não em entender a personalidade do entrevistado", afirma Paulo Pontes, presidente no Brasil da Michael Page, muiltinacional inglesa de recrutamento de executivos.

Cultura. "Ocorre também de as companhias de recrutamento não se preocuparem em transmitir os valores e a cultura da empresa contratante ao candidato, o que o ajudaria a decidir se tem afinidade com o estilo da contratante", diz Pontes.

Ele explica que, por "cultura empresarial" deve-se entender valores que regem uma empresa e que definem a forma como ela se relaciona com investidores, comunidade, clientes, fornecedores e empregados.

"Há emrpesas mais agressivas, extremamente voltadas para os resultados, ao quanto de retorno dão para os acionistas", acrescenta Pontes. "Outras buscam um desenvolvimento mais sutentável no longo prazo, se precoupam com o impacto socioambiental que irão causar na sociedade, nas comunidades locais e também na vida dos seus funcionários. Se o profissional não se identifica com o contratante, ele acaba não se adaptando e vai embora."

William Bull, diretor de capital humano (gestão de talentos) do Instituto Pieron, empresa de avaliação e preparação de profissionais com funções de chefia, acredita que as empresas dão ênfase excessiva aos aspectos do currículo, em detrimento do comportamento do profissional. "Olhar só o currículo do candidato é algo muito arriscado."

Bull reconhece, no entanto, que o ato da entrevista, e mesmo testes e dinâmicas de grupo em processos de seleção têm um lado artificial. "Não é possível prever exatamente como ele se comportará no ambiente de trabalho. Mas, pelo menos, dá para ter uma ideia aproximada da personalidade do candidato", indica.

Afinidade. "Currículo é só o começo", opina a diretora executiva da Lens & Minrelli, empresa de aconselhamento de carreira e recolocação de executivos, Mariá Giuliese. "Na minha opinião, o que é determinante na contratação de um profissional é se a empresa se afina com o entrevistado. A interpretação de como esse funcionário irá contribuir para o sucesso da empresa é totalmente subjetiva, baseada nos valores daquela companhia."

Em outras palavras, diz Mariá, "se o funcionário não estiver alinhado com a forma de pensar da chefia já no exercício de suas funções. ele não irá durar muito tempo".

A necessidade de uma escolha cuidadosa de um profissional também está ligada ao bom clima do ambiente de trabalho, opina a diretora do Grupo Soma, Jane Souza. "Atualmente, passamos muito tempo no trabalho", diz a executiva. "E quanto mais satisfeitos estamos dentro dele, melhor é para todos nós", completa.
. . . . . . . . . . . . . . .
* No meu próximo post, trarei a continuidade dessa reportagem que fala sobre as comparações de comportamentos do "mundo animal" com o "mundo empresarial". Vale a pena ler...

Abraços a todos!!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pontos de Reflexão

A Revista Melhor Gestão de Pessoas desse mês de Maio, traz uma reportagem sobre a opinião de diversos executivos de RH, falando sobre os desafios e as perspectivas da área, além das recompensas de trabalhar com gestão de pessoas.

Fui uma das convidadas a dar meu "depoimento" e confesso que foi muito bom parar pra pensar um pouco porque estou em Recursos Humanos, o que me motiva e o que me desafia todos os dias.

Trabalhar nessa área é muito gratificante e me motivo demais a fazer sempre o melhor. Mas por que fazemos o que fazemos? Você já parou para refletir por que está nessa empresa, nessa área? Foi opção ou falta de opção?

A gente sabe que fazer o que gosta é sempre gratificante, é mais fácil. Mas nem sempre temos a oportunidade de estar onde queremos, por uma série de circunstâncias.

Sou muito feliz e realizada por ter escolhido essa área, amo o que faço e faço com o meu coração. Me entrego aos desafios e busco sempre fazer algo para melhorar a vida das pessoas e o RH me proporciona isso.

Se você ainda não encontrou a sua "área do coração", tente fazer... Certamente os benefícios serão muito maiores e você fará o seu trabalho de maneira mais fácil, ainda que ele tenha muitos desafios a serem vencidos todos os dias!

Se quiser ler a reportagem na íntegra, é só clicar no link:
http://revistamelhor.uol.com.br/textos.asp?codigo=13119

Trecho do meu depoimento:


Pense se você faz o que gosta! Desejo de coração que a resposta seja SIM!! ....

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Diversidade no Desenvolvimento da Liderança



Não é de hoje que tenho me dedicado a estudar (e praticar) o desenvolvimento de liderança nas organizações. Lembro-me que logo que iniciei minha carreira em RH, o grande “mote” do desenvolvimento de líderes era conduzir programas em massa, que trouxessem conceitos, base teóricas e explicações factíveis sobre o que era feedback, gestão do desempenho, remuneração, etc, etc.


Claro que esse método foi importante para o contexto que estávamos vivendo, e muitas vezes, trouxe sim resultados. Mas ao longo desses anos, tenho me convencido que esses programas já não são mais tão eficazes quanto antes. O que tenho percebido é que, com as diferentes gerações atuando no mercado de trabalho e principalmente ocupando posições de liderança, a diversidade passou a ser um item crucial no sucesso desse tema.

Aqui não falo do conceito de diverdidade que até então conhecemos: raça, credo, sexo, etc. Mas vou além. Penso no conceito de Diversidade como algo que está relacionado aos valores, necessidades e expectativas de cada um. E aí, entra a importância do desenvolvimento mais individualizado, mais focado nos pontos fortes e nas oportunidades de melhoria de cada líder.

Vejamos: é fato que um líder que está há pelo menos uns 10 anos nessa posição já tem conceitos sobre o que é liderar, já teve contato com a “teoria”, mas muitas vezes, não tem o feedback claro de como é a SUA ATUAÇÃO ENQUANTO LÍDER, ou seja, que planos ele precisa ter para ser um líder cada vez melhor. Ao passo que uma pessoa que acabou de assumir uma posição de liderança pode não ter todos os conceitos claros e definidos e precisa de um suporte para encontrar essas respostas, de acordo com as suas crenças, valores e necessidades.

Eu particularmente, tenho defendido um novo modelo de desenvolvimento de liderança, utilizando-se de ferrramentas capazes de explorar o melhor de cada um. Estou falando, por exemplo de Coaching, Mentoring, Avaliação 180°, Avaliação 360°, Planos de Desenvolvimento Individuais, Assessment de Competências, etc.

Quanto mais individualizado for o processo, mais chances de dar certo. É importante reforçar que não estou deixando de lado o trabalho em equipe, o processo de grupos. Esse,na minha opinião, continua e sempre continuará sendo fundamental para as organizações e para o ser humano.

Mas quando falamos em desenvolvimento, temos que considerar as individualidades. Ela sempre existiu e não deve ser deixada de lado, principalmente quando estamos falando daquele que vai conduzir as pessoas em uma organização ao caminho desejado, aos resultados. Cada vez mais o LÍDER passa a ter o papel fundamental na construção desse caminho! E a área de RH tem que estar atenta ao seu papel frente a esse importante missão de liderança...

domingo, 20 de março de 2011

Para Colher Inovação



Que Inovação é a palavra de ordem para as empresas que desejam (e precisam) prosperar nos seus negócios e manterem-se no mercado cada vez mais competitivo e global, isso é fato.
Agora o que as empresas precisam cada vez mais entender é que INOVAÇÃO vem através das PESSOAS. E para isso investimento nos seus colaboradores e atenção à gestão é primordial.
Quero reproduzir aqui um texto de Marcelo Zappia*, que trata exatamente dessa questão: como as empresas precisam se preparar "Para Colher Inovação":

Ter profissionais preparados não é uma tarefa tão simples quanto parece. Já se foi o tempo em que o conhecimento adquirido em cursos técnicos e superiores bastava para que as empresas colhessem resultados positivos. Atualmente, a busca por profissionais completos e multifuncionais é uma grande dificuldade no cotidiano das empresas. Assim, é imprescindível que as companhias valorizem suas equipes, sabendo identificar e reter seus talentos.

No entanto, antes de falar sobre gestão de talentos, é importante dar um passo atrás e definir quem são esses profissionais tão valiosos, especialmente em setores que dependem de inovação constante, como o de tecnologia da informação. Em meus anos de experiência na área de desenvolvimento humano e organizacional, aprendi que talentos são profissionais com resultados e potencial acima da média, que evoluem de maneira satisfatória e, assim, podem ocupar cargos estratégicos e de liderança, impulsionando o sucesso da empresa. Parece uma descrição óbvia, e de fato é. O que não é tão elementar e precisa de atenção, é o processo de cultivo desse talento que, na maioria das vezes, não nasce pronto.

Assim, também cheguei à conclusão de que o trabalho de desenvolvimento de profissionais talentosos deve ser constante e baseado em quatro etapas distintas e subsequentes: identificação, conhecimento, engajamento e desenvolvimento. O processo todo requer dedicação e a identificação do talento deve ser precisa e bem estruturada. Hoje, já há casos de empresas com sistemas específicos para essa tarefa, com monitoramento de perfis e enquadramento conforme o potencial de cada colaborador. Com isso é possível conhecer cada um desses profissionais e entender o que, de fato, valorizam.

Acredite, conquistar bons profissionais vai muito além de um pacote atrativo de benefícios. Envolve suporte e acompanhamento de carreira, o que não é nada fácil na prática. Uma vez compreendido, o talento precisa de motivação, algo que o desafie. Entramos, assim, na etapa do engajamento, determinante para garantir o futuro do profissional na companhia. É nesse momento que o talento perceberá sua valorização pela empresa, sendo alocado em iniciativas compatíveis com suas características e expectativas. Com o desafio, terá oportunidade e espaço para crescer e, consequentemente, puxar a ascensão da empresa..

Competição. Para a área de desenvolvimento humano, esse processo é contínuo e detalhado, pois requer que seja ininterrupto, com acompanhamento de resultados e readequações, sempre que necessários. De tal forma, o suporte de uma ferramenta bem estruturada é bastante positivo, auxiliando a consolidação e gestão de informações. Para simplificar, basta dizer: talentos precisam de acompanhamento. Os benefícios são muitos e facilmente notados. Quanto mais investimos em profissionais acima da média, melhores serão os resultados da empresa.

Mas, o mundo dos negócios, como todos sabemos, é baseado em competição acirrada e, assim como brigam por clientes, as empresas também se digladiam pelos melhores talentos. Assim, chegamos a outro ponto polêmico - e talvez o mais debatido -, a retenção dos profissionais mais qualificados.

Para evitar evasão dos seus talentos, as empresas adotam práticas que visam envolver o profissional, inclusive com foco em retorno financeiro. Porém, quando falamos em talentos, devemos lembrar que novas oportunidades não podem faltar e, sozinho, "leilão salarial" não trará bons resultados. Soluções de curto prazo apenas adiam problemas e comprometem o bom andamento da companhia, retraindo o envolvimento e o comprometimento de seus profissionais.

Com isso, como proceder para que esses profissionais com a carreira tão promissora mantenham-se na empresa? A resposta é rápida: basta praticar as etapas mencionadas antes. A retenção é apenas consequência de um bom trabalho de identificação, conhecimento, engajamento e desenvolvimento. Plano de carreira, avaliação com feedback e convênio com instituições de ensino são algumas das ações que despertam o interesse de profissionais que buscam por crescimento acima da média.

Cabe à área de gestão de pessoas mostrar para a cúpula da empresa que os resultados positivos dependem integralmente das equipes que a compõe. É preciso semear talentos para colher inovação. Preparar e reter profissionais extraordinários pode ser uma tarefa mais difícil do que reter clientes. Um talento não busca um emprego, mas sim uma carreira. O segredo é dar-lhe a oportunidade e o caminho para chegar lá.

* Marco Zappia é Diretor de Desenvolvimento Humano e Organizacional da TIVIT, empresa de Tecnologia da Informação.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ainda sobre a Geração Y...

Já falei sobre a liderança e a Geração Y num post nesse blog. Mas quero voltar a falar nesse assunto, especialmente convidando você a assistir o Programa “Alma do Negócio”, onde minha amiga e consultora Patricia Muller Buzolin, falou sobre esse conflito de gerações, o que está acontecendo nas empresas e como elas estão lidando com pessoas tão diferentes no ambiente de trabalho.


Basicamente, no meercado de trabalho temos hoje 3 gerações:

- Baby Boomers: são os nascidos entre 1943 e 1960. Com o aumento da expectativa de vida, muitos desses profissionais estão nas empresas, exercendo na maioria das vezes, posição de liderança.

- Geração X: nascidos entre 1960 e 1980. Uma geração que enfrentou o “downsizing” as organizações e teve que aprender a lidar com o avanço da tecnologia.

- Geração Y: nascidos entre 1980 e 2000: a geração da internet. Relacionamentos virtuais, multi-tarefa e muitas vezes, desejo de crescimento rápido na carreira.

Quer saber mais sobre o assunto? Assista o vídeo abaixo!