E então, sem querer, estava “passeando” pelas infinitas mídias sociais e encontrei um texto no facebook de uma amiga queria (Natália Lima) e o título me chamou a atenção. E ao ler, fiquei com muita vontade de compartilhar aqui. Confesso que na mesma hora, tomei a decisão de seguir a sugestão do autor... e tenho certeza que me fará muito bem, tanto pessoal quanto profissionalmente. Espero que gostem.
O que você não vai fazer em 2011? (por Carlos Augusto)
Em todo começo de ano, muitas pessoas fazem listas de coisas a fazer. Algumas são mais organizadas e separam as metas em áreas como dinheiro, família, trabalho saúde e por aí vão. Outras são mais focadas e escolhem apenas três grandes metas ou uma única meta enorme – no resultado, na sua carga emocional ou simplesmente na vontade alcançar aquilo.
Na minha lista particular, coloco sempre duas coisas que considero diferentes do restante das pessoas que conheço: fazer algo que nunca fiz na vida e escolher uma área do conhecimento para me aprofundar. Tenho certeza de que estas duas coisas têm sido fundamentais para o sucesso do meu dia a dia, para tornar a vida mais interessante e talvez mais importante, para moldar e aprimorar de maneira contínua o meu caráter, personalidade e relacionamentos. Afinal de contas, já faço isso há 22 anos – comecei aos 18 – e nesses anos, fiz 22 coisas diferentes. Coisas que nunca tinha feito e também estudei 22 assuntos que nunca tinha estudado.
Este ano vou implementar uma novidade na minha lista, por influência de Jim Collins*: vou acrescentar uma ou duas coisas que preciso parar de fazer. Isso mesmo, invés de colocar mais coisas para fazer, vou é parar de fazer coisas.
A verdade é que acumulamos coisas sem valor, tarefas desnecessárias, atividades ultrapassadas, relacionamentos improdutivos. Enfim, uma série de correntes que arrastamos pela vida mais por força do hábito que por outro motivo. São todas aquelas coisas que, se você pudesse escolher, provavelmente tiraria da sua vida, mas que por uma razão ou outra elas estão lá.
Jim Collins se viu defrontado com isso quando uma professora lhe desafio 20/10. Funciona assim: num certo dia pela manhã você recebe dois telefonemas. No primeiro avisam que ganhou 20 milhões de reais. No segundo que você tem 10 anos de vida. O que você faria de diferente? Pouca gente pensa profundamente sobre isso e vai deixando a vida passar. As correntes vão se acumulando e um dia a pessoa acorda e se descobre sufocada, vivendo uma vida que não queria. Aliás, existe gente que acorda e descobre que não é mais ela mesma e está vivendo uma vida falsa, vazia, vivida pelos outros e para os outros.
Uma forma simples de resolver isso é parando de fazer coisas. Simplesmente aprenda a dizer “não”. As próprias empresas precisam aprender a fazer isso – dizer “não” a alguns produtos u serviços, a alguns clientes, fornecedores, parceiras e a alguns funcionários.
Dizer “NÃO” pode ser altamente libertador. Muitas vezes parar de fazer algo errado é a única forma de começar a fazer o certo. Então diga: “Basta! Chega!”. E corte assim algo negativo e improdutivo da sua vida. Coloque “o que não fazer” em sua lista de começo de ano e tenha um excelente 2011.
*Jim Collins é um estudioso do comportamento de grandes empresas, formador de líderes empresariais, orador e autor de vários artigos e livros sobre gestão.