terça-feira, 26 de março de 2013

A Temida Entrevista de Emprego...

Mãos suando, nervosismo à flor da pele, preocupação, ansiedade, noites e noites sem dormir... Difícil imaginar que esse sintomas são típicos de uma pessoa que está participando de um processo de entrevistas de emprego. Mas acredite, é verdade...

Muitas vezes, candidatos com qualificações excelentes, com muitas boas histórias para contar não se saem bem diante do desafio de convencer outra pessoa de que está habilitado para aquela função.

Mas o que será que está errado? A entrevista de emprego não deveria ser um momento mais tranquilo, onde candidato e entrevistador procuram encontrar coisas em comum entre o perfil profissional e o perfil da posição?

Pois é... e quando ela é feita de maneira totalmente diferente, irreverente e criativa? Quando as perguntas e as situações fogem do "padrão" estabelecido pela grande maioria dos recrutadores?

Recebi hoje esse vídeo de uma amiga que compartilhou em minha página do Facebook (obrigada Andreia!!) e achei que merecia um post aqui...

Simplesmente criativa e relevadora, essa entrevista de emprego vai  muito além de deixar o candidato "suando frio", enquanto responde perguntas padronizadas e muitas vezes, sem foco...

Como candidato, você está preparado para esse processo de entrevista? E como recrutador... Que tal inovar um pouco os métodos utilizados para encontrar o candidato que você tanto procura?

 Vale a pena assistir, refletir e se divertir!


Heineken cria a Entrevista de Emprego mais Criativa dos Últimos Tempos

Entrevistas de emprego são sempre chatas e, de certa forma, nervosas. O pior de tudo é que as empresas buscam pessoas diferentes e fazem sempre as mesmas perguntas, obtendo, é claro, as mesmas respostas de todos os candidatos. Quando uma empresa questiona sobre os defeitos, é claro que ninguém falará a verdade, principalmente sobre coisas que “podemos” nos adaptar e corrigir.
Em um vídeo recente, que bombou na internet, a Heineken resolveu transformar uma entrevista de emprego em uma verdadeira aventura, uma forma genial de chamar a atenção do público, além de achar o cara certo.
Entre 1.734 candidatos, apenas 1 conquistou o emprego. Veja qual foi a diferença…


terça-feira, 19 de março de 2013

Síndrome de Burnout... Você já ouviu falar?



Pressão exagerada em busca de resultados, altas exigências com a qualificação profissional, produzir cada vez mais com cada vez menos... Esses e outros cenários são cada vez mais constantes na vida dos profissionais. Aqueles que vivem nas grandes cidades ainda carregam consigo o trânsito caótico, o medo constante da violência, a pressão do tempo... 

Essa realidade está cada vez mais presente nas organizações: funcionários desmotivados, estressados e em alguns casos, até depressivos. É cada vez mais comum ouvir frases do tipo: "As organizações estão doentes!" "Não aguento mais essa pressão!"  "Vou pedir demissão hoje!"

E então, fica a pergunta: Que mundo é esse que estamos vivendo?

Você já deve ter ouvido falar da Síndrome de Burnout. Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, pode ser traduzida como uma exaustão física, emocional e mental, causada por condições e demandas de trabalho desgastantes. Profissionais cuja atividade requer envolvimento interpessoal direto e intenso, são mais propensos a apresentar esse transtorno, dentre eles profissionais da área da saúde, educação, recursos humanos, policiais, assistentes sociais e mulheres que enfrentam dupla ou tripla jornada de trabalho.

Dentre os sintomas mais comuns estão:

* Sintomas Físicos:
- Baixa energia
- Problemas relacionados ao sono
- Imunidade baixa
- Doenças frequentes
- Dores de cabeça, de estômago, etc

* Sintomas Emocionais:
- Falta de motivação
- Irritabilidade e nervosismo constantes
- Dimimuição da satisfação no trabalho
- Desilução com o emprego
- Depressão
- Mudanças bruscas de humor

*Sintomas Comportamentais:
- Busca pelo isolamento
- Redução do comprometimento
- Procrastinação
- Aumento do absenteísmo
- Dificuldades de concentração
- Problemas alimentares
- Uso de álcool, drogas, etc.

Mas, o que fazer quando você identificar alguém na sua equipe com esses sintomas? Como saber se é realmente a Síndrome de Burnout? Claro que é necessário a opinião de um especialista para a realização de um diagnóstico preciso. Entretanto, como gestor (ou colega de trabalho), você pode tomar algumas atitudes que podem ajudar:

- Fale das suas observações com o profissional. Diga a ele que vem observando o seu comportamento e que está disposto a ouvi-lo e ajudá-lo.
- Encoraje o profissional e falar dos seus sentimentos e percepções. Ouça com empatia.

- Ajude-o a solucionar os problemas que estão ao seu alcance.

- Procure ajuda especializada se for o caso: médico do trabalho, assistência social, psicólogo, etc.
Se você é gestor desse profissional, algumas ações adicionais devem fazer parte do seu escopo de trabalho:

- Estabeleça metas claras e realistas.
- Dê ao profissional a autonomia necessária para controlear os elementos do seu trabalho: agenda, maneira de trabalho, etc.

- Facilite a gestão da vida profissional x pessoal do profissional. Menos controle e mais compromisso funcionam bem.

- Encoraje sua equipe a ter pequenas “paradas” no trabalho: um café, um bate-papo...
- Remova aqueles obstáculos que estão ao seu alcance.
- Discuta os prazos antes de simplesmente estabecê-los.
- Dê os recursos necessários para a realização do trabalho: ferramentas, conhecimento, informação, tecnologia, etc.
- Seja aberto, presente e conectado os seus funcionários.
- Dê feedback, fale a verdade, use os erros como oportunidade de crescimento
- Reconheça e recompense sempre que possível, o bom trabalho.
- Fale com os seus funcionários. Tente fazer isso mais vezes face-to-face do que por email ou telefone.
Parece difícil de acreditar, mas a grande queixa dos funcionários é a de que seus líderes ficam distantes, mal sabem o que se passa durante a sua rotina e raramente não feedback. . Lembre-se que, como gestor, é sua responsabilidade garantir um bom ambiente de trabalho. E isso passa pelo seu papel de ouvinte, de encorajador e de direcionador.

Para finalizar, quero deixar algumas dicas para que você, como profissional,  possa se prevenir e evitar a Síndrome de Burnout, tendo uma vida mais saudável:

- Estabeleça metas realistas. Deixe o perfeccionismo de lado
- Delegue atividades sempre que possível e/ou peça ajuda. Não queira fazer tudo sozinho

- Faça listas com as tarefas diárias a realizar. Comece pelas mais importantes.

- Reduza as interrupções. Saiba falar “não” quando necessário.
- Procure sempre pelo seu gestor: se você está se sentindo sobrecarregado, negocie as prioridades. Se não está se sentindo motivado, peça por projetos/atividades mais desafiadoras.
- Reserve um tempo para praticar atividades físicas. Elas farão muita diferença!
- Reserve um tempo para o lazer, para as férias...
- Construa uma rede de relacionamentos e suporte. Assim como você pode ajudar a alguém, sempre tem alguém que pode ajudá-lo.
Cuide de você, da sua equipe e dos seus colegas de trabalho. A Síndrome de Burnout pode estar presente no nosso círculo de amizades e muitas vezes, as pessoas não têm todas as informações necessárias para detectá-las e tratá-las adequadamente.

Você pode fazer a diferença !